TNH1 com assessoria
Poeira, mofo, ácaro, pelos, pólen e até produtos químicos são agentes desencadeadores de crises de alergias. No inverno alagoano, quando as chuvas são mais volumosas, obrigando as pessoas a se aglomerarem em ambientes fechados, o risco de irritações respiratórias cresce, tão quanto a transmissão de doenças virais. Contra isso, o alergologista do Hospital Geral do Estado (HGE) Marcos Gonçalves orienta atitudes que ajudam a proteger a saúde.
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De acordo com o especialista, é importante que sejam adotadas medidas preventivas, entre as quais ele enumera aquelas que são de fácil execução e que qualquer pessoa pode seguir sem dificuldades. “Eliminar o cigarro, consumir alimentos saudáveis, praticar atividades e exercícios ao ar livre, manter a carteira de vacinação em dia e buscar o acompanhamento médico regular são hábitos importantes e que fazem toda a diferença na qualidade de vida de quem convive com a rinite alérgica. A estratégia também pode ser usar a máscara e reforçar a higienização das mãos”, pontuou o médico do HGE.
Marcos Gonçalves, alergologista do HGE. Foto: Ascom Sesau |
O ar frio pode ser um irritante para a via respiratória. O especialista explica que, quando as vias respiratórias são atingidas por ele, há uma redução na produção do muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores. Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade. “É preciso lembrar que os aparelhos de ar condicionados nos expõem a baixas temperaturas, então não podemos somente considerar o clima do ambiente. São eles, e os ventiladores, que estão presentes nos espaços que escolhemos para nos proteger da chuva. Desse modo, é preciso se atentar também a manutenção desses equipamentos, realizando a higienização com frequência e na forma indicada pelo fabricante”, recomendou o alergologista do HGE.
Tipos de alergia
As alergias podem se manifestar de várias formas e atingir diferentes partes do corpo. A rinite alérgica costuma se manifestar com espirros, coriza, obstrução ou congestão nasal e coceira nasal. Esses sintomas também são os mesmos de outros quadros, como os resfriados e, por isso mesmo, para um diagnóstico correto, é necessário buscar atendimento médico para estudar a história clínica do indivíduo.
“Quem estiver com esses sintomas, deve buscar assistência em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), gerenciada pelo município de residência. Se o caso exigir uma atenção imediata, o que representa algo urgente, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pode ajudar a estabilizar o quadro clínico até o momento da consulta com o especialista. A limpeza nasal com soro fisiológico alivia e ajuda a evitar uma crise. E o uso de medicações sem prescrição médica são um risco à saúde, portanto essa prática deve ser eliminada”, advertiu o médico do HGE.
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