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Especialista aborda como controlar as finanças e diminuir as dívidas

Publicado em 18/03/2025, às 10h20
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Assessoria

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 76,1% das famílias brasileiras estão endividadas e 29,1% estão inadimplentes. O coordenador dos cursos de Gestão (Administração e Ciências Contábeis) da UNINASSAU Maceió, Alex Leite, aborda estratégias para as famílias controlarem suas finanças e superarem as dívidas.
 
Para organizar o orçamento e reduzir os gastos, o profissional sugere uma avaliação criteriosa da situação financeira atual. Um dos primeiros passos é anotar todas as fontes de renda, como salários e rendimentos de investimentos. Em seguida, listar todas as despesas mensais e analisar as dívidas. “Pode aplicar o método Bola de Neve, focando em pagar primeiro a dívida com a maior taxa de juros e, depois, partir para a próxima mais cara. Já a Neve do Degelo prioriza quitar a com o menor saldo, proporcionando motivação”, afirma.
 
Criar um orçamento familiar eficiente é essencial para controlar as finanças, reduzir dívidas, poupar e investir. De acordo com Alex Leite, a regra 50/30/20 é uma boa maneira de dividir as despesas, sendo 50% da renda para necessidades, 30% para desejos e 20% para poupança e pagamento de dívidas. “Corte gastos supérfluos e evite comprar por impulso. Também é importante envolver todos os membros da família no processo, garantindo maior comprometimento com as metas financeiras”.
 
Viver acima das possibilidades, utilizar crédito para cobrir a diferença, comprar impulsivamente, não traçar metas financeiras nem criar uma reserva de emergência são hábitos que podem fazer a família voltar a se endividar futuramente. “As principais armadilhas a serem evitadas ao tentar sair do fundo do poço são usar novos empréstimos para pagar dívidas antigas, priorizar o pagamento de valores maiores e negligenciar as menores e soluções rápidas. Evitar o pagamento mínimo no cartão de crédito e renegociar dívidas diretamente com credores são práticas mais eficazes”, destaca o especialista.
 
Avaliar e reduzir gastos fixos e variáveis são essenciais para liberar mais dinheiro e direcioná-lo ao pagamento de dívidas. Isso envolve revisar contratos de serviços, controlar contas de energia e água e evitar atividades de lazer caras. “Quitar diretamente com bancos e empresas pode reduzir encargos financeiros e melhorar o orçamento. Negociar no final do ano é vantajoso, pois muitas empresas buscam limpar seus balanços. O início do ano também é um bom momento, assim como a Semana do Consumidor, em março. Sempre há oportunidades de campanhas de renegociação”, sugere Alex Leite, coordenador dos cursos de Gestão da UNINASSAU Maceió.
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