Redação
Um usuário do sistema de transporte metropolitano entrou em contato com o TNH1 nesta quarta-feira para denunciar uma cobrança que considera abusiva. Segundo ele, a empresa Veleiro tem cobrado o valor da diferença do preço das passagens intermunicipais, que foi reajustado no último dia 26, mesmo de clientes que usam o vale-transporte.
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De acordo com o usuário, que preferiu não ser identificado, ele usa a mesma linha diariamente e o pagamento é feito através do vale-transporte, fornecido pela empresa na qual trabalha. “Desde que o aumento passou a vigorar o cobrador me cobra os R$ 0,50 da diferença da passagem”, explicou.
O TNH1 conversou com o gerente de Operações da Veleiro, Hosanan Luciano, que explicou que a cobrança a mais só é feita em relação aos passageiros que decidem usar outras linhas, mais caras.
“O que acontece é que o Vale Transporte uma espécie de segunda moeda em Rio Largo. Todo mundo aceita, inclusive o pessoal do transporte complementar e do transporte irregular. O que vem sendo feito é que temos seis linhas e três preços diferentes e o passageiro que quer andar numa linha diferente a empresa permite que ele ande, desde que ele pague a diferença”, disse.
Atualmente, há seis linhas que atendem a cidade de Rio Largo com quatro preços diferentes; são elas: Cruzeiro do Sul e Jarbas Oiticica, com tarifa de R$3,65, Aeroporto/Ponta Verde, com passagem de R$ 4,25, Aeroporto/Via Expressa, R$ 4, e Rio Largo/Gustavo Paiva ou Rio Largo/Mata do Rolo, com tarifas de R$ 4,25.
Ainda assim, o gerente afirmou que o os usuários de linhas com tarifas mais caras, que decidem usar linhas de tarifas mais baratas, podem fazer essa opção, mas alertou que a empresa não dá o troco da diferença, que pode chegar a R$ 0,60 por viagem.
A assessoria de comunicação da Transpal informou que o procedimento informado pelo gerente de Operações da Veleiro é o correto e orienta aos usuários dessas linhas a procurarem as empresas que trabalham para que a troca dos vales-transportes seja feita.
Quanto a cobrança a mais feita pelas empresas, a assessoria das Transpal informou que a fiscalização sobre possíveis irregularidades compete à Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal).
O TNH1 não conseguiu contactar a Arsal para falar sobre o assunto.
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