Secom Maceió
Há um mês, a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) iniciou a coleta seletiva de coco na orla de Maceió. Nesse período de funcionamento, foram recolhidos mais de 90 toneladas de restos da fruta. O objetivo do projeto é evitar o descarte irregular dos resíduos gerados por comerciantes e turistas, além de reutilizar esse material na produção de compostagem, posteriormente utilizada no plantio de mudas de árvores na capital.
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Ao todo, 60 recipientes foram instalados em pontos estratégicos da orla marítima, da Pajuçara ao Posto 7, na Jatiúca. Na última quinta-feira (9), a campanha ganhou um reforço com a distribuição de mais 20 bambonas, totalizando 80 recipientes disponíveis para o descarte correto do resto do coco e, ao lado de comerciantes, contribuir com o projeto.
Para Kedyna Tavares, diretora de Planejamento e Serviços Especiais da Sudes, esse reforço é importante para aumentar a adesão do cidadão e, consequentemente, a produção de compostagem.
“Atingimos um número muito bom no primeiro mês de planejamento. Agora, com mais bambonas espalhadas pela orla, esperamos aumentar o número de pessoas que contribuem com o projeto. Dessa forma, tiramos proveito da reutilização, produzindo mais compostagem para usar em nossas atividades de plantio”, disse.
Além da fabricação de compostagem, os restos de coco coletados pela Prefeitura de Maceió podem ser reutilizados de outra maneira. Quando posto em uma rede de esgoto, o material fibroso do coco verde serve como fonte de carbono. Misturado aos demais resíduos, produz um biofertilizante rico em nutrientes e que poderá ser aproveitado na agricultura local.
Antigos pontos de lixo recebem camada de compostagem antes do plantio de mudas de árvores (Foto: Ascom Sudes)
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