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O policial militar preso em flagrante, suspeito de matar uma mulher no bairro Cidade Universitária, em Maceió, "apresentava sinais visíveis de embriaguez" no momento da prisão, segundo informou em nota a Polícia Militar (PM), que rechaçou a conduta do soldado, dizendo não compactuar com o desvio de nenhum dos membros da corporação.
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O PM preso tem 35 anos e foi levado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda nesse domingo (08), mas logo em seguida foi transferido para o Presídio Militar e deve passar por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (9).
A vítima do crime foi identificada como Rosineide da Costa Silva, de 53 anos. Ela foi morta depois de supostamente tentar parar uma situação de assédio praticada pelo soldado contra a sobrinha dela.
Segundo informações iniciais, o PM foi convidado por um vizinho de Rosineide para uma bebedeira no Conjunto Residencial Jardim Royal. Lá, conforme informações de testemunhas, ele tentou se relacionar com a sobrinha da vítima, contra a vontade dela, momento em que Rosineide tentou intervir, sendo morta a tiros.
Leia a nota da Polícia Militar na íntegra:
A Polícia Militar de Alagoas vem a público, com profundo pesar, lamentar o ocorrido no domingo (9), no bairro Cidade Universitária, em Maceió, que resultou no falecimento da senhora Neide Costa. O comandante-geral, coronel Paulo Amorim, presta as mais sinceras condolências à família da vítima.
A Corporação esclarece ainda que desde o primeiro momento que soube do ocorrido tem acompanhado o caso diligentemente. O caso foi acompanhado pelas equipes do 12º Batalhão de Polícia Militar. A guarnição Fox 4 foi a primeira a chegar ao local do crime e socorreu a vítima ferida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no mesmo bairro – onde, infelizmente, veio a falecer. Prontamente, a equipe de Força Tática da unidade iniciou as buscas pelo suspeito. No momento da prisão, o autor apresentava sinais visíveis de embriaguez.
Paralelamente ao processo judiciário, a PM, por meio de sua Corregedoria-Geral, irá realizar os procedimentos cabíveis rigorosos de acordo com o Regulamento de Disciplina da Polícia Militar de Alagoas, pois a nossa Corporação PMAL não compactua com o desvio de conduta de nenhum dos seus membros.
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