Em Goiânia, Rafael Tenório elogia Marcelo Cabo e cita metas para o futuro do CSA

Publicado em 09/08/2018, às 17h28
Marcelo Cabo, Rafael Tenório e Raimundo Tavares em apresentação oficial do técnico azulino | Gustavo Henrique / RCortez / Ascom CSA -

Paulo Victor Malta

O presidente executivo do CSA, Rafael Tenório, viajou com a delegação azulina para Goiânia, onde o time enfrenta o Goiás nesta sexta-feira (10), às 19h15, no Estádio Olímpico Pedro Ludovico, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em entrevista à Rádio CBN Goiânia, Tenório conversou sobre o processo de reestruturação do Azulão, as metas para essa Segundona e rasgou elogios ao técnico Marcelo Cabo. 

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"Para você ter uma ideia, nós só tivemos três comissões técnicas [quatro, contando com Flávio Araújo] na minha gestão e do presidente Raimundo Tavares. Contratamos um profissional para disputar a Série D [Oliveira Canindé], contratamos o Ney da Matta para a Série C e contratamos o Marcelo Cabo para disputar a Série B e, quiçá, uma coisa maior lá na frente", iniciou. 

"Até brinco que já temos até um compromisso verbal de que o Marcelo vai até o final da minha gestão, que é dezembro de 2021. Portanto, ainda tem maisEm Goiânia, Rafael Tenório rasga elogios a Marcelo Cabo: "Só sai do CSA se quiser" três anos e alguma coisa para a gente caminhar junto. Sou um homem que trabalha muito com planejamento. Gosto de fazer planejamento. Onde nós queremos chegar daqui a três, quatro, cinco anos? Como nós vamos chegar? A forma que vamos chegar?, ponderou" 

"E o Marcelo, não preciso falar dele. Até sou suspeito porque o Marcelo, além de ser um grande profissional, tem uma coisa excepcional que a maioria das pessoas não tem, que é humildade e uma coisa chamada carisma. O Marcelo conquistou não só a mim, mas conquistou toda a torcida alagoana, o respeito dos adversários. Portanto, não diria que o Marcelo é uma aposta, o Marcelo é uma realidade. É um profissional que, dentro do nosso planejamento, só sai do CSA no dia que ele quiser. Porque ele não vai desaprender, cada vez mais vai se aperfeiçoar, vai se modernizar e ter mais conhecimento. É um profissional que, quando nós contratamos, contratamos pensando em várias temporadas, não só em uma", concluiu. 

Vice-líder da Série B, o CSA tem 34 pontos e começa o returno da competição visitando o Goiás nesta sexta-feira. O Portal TNH1, a TV Pajuçara e a Rádio Pajuçara FM Maceió - 103,7 acompanham a partida. 

Veja outros trechos da entrevista. 

Objetivo na Série B

"Essa pergunta é interessante. Nós trabalhamos dentro do CSA em cima de planejamentos, e nesses planejamentos nós estabelecemos metas. O nosso primeiro objetivo é a permanência. E para nós permanecermos, a nossa meta é atingirmos os 45 pontos até a 30ª rodada. Isso foi traçado lá atrás. Atingindo essa primeira meta, aí nós podemos pensar na segunda, que seria o acesso. Mas sempre falo para nossos jogadores e nossa torcida: não iremos para a segunda etapa se não atingirmos antes a primeira". 

Reestruturação do clube

"Se vocês souberem da história do CSA, o que era o CSA há três anos. Em três temporadas, fomos para cinco finais. Tivemos o direito de ir para a Série D, fomos vice-campeão. Em 2017, fomos vice-campeão alagoano e campeão brasileiro da Série C. Em 2018, campeão alagoano depois de um jejum de 10 anos". 

"O CSA tem crescido muito, não só dentro de campo, onde dá maior visibilidade, mas nós estamos resgatando a instituição de 105 anos. Não tinha uma conta bancária havia 30 anos. Estamos quitando passivo do clube, investindo no clube e fazendo essa bela competição, com uma grande oportunidade, uma possibilidade de darmos essa sequência D, C, B e A". 

Jogadores experientes

"Nós levamos além destes [Walter e Edinho], o Neto Berola, que já está no grupo e regularizado. O Juan também é um jogador consagrado. A primeira coisa que nós buscamos no profissional é se ele quer jogar futebol, se ele quer continuar a jogar futebol. Então vamos ver o perfil desse atleta, o extracampo dele, se o atleta é um profissional de grupo, um profissional que trabalha com metas". 

"Feito isso, a gente leva. Aí nós damos o que acho que a maioria dos clubes não faz, que é uma atenção, um carinho, uma convivência, essa interação entre diretoria, comissão técnica e jogadores. Isso traz um resultado muito grande dentro de campo. É isso que temos feito no CSA". 

Gestão

"Eu estava analisando uma canção de Almir Sater, ele fala da música dele "Tocando em frente". Ele inicia dizendo "Ando devagar porque já corri demais, levando esse sorriso porque já chorei". O CSA vinha de décadas sofrendo. Andando sempre naquele mesmo passo, ou seja, tomando atitudes iguais, resultados iguais. Nós quebramos esse paradigma dentro do CSA". 

"Aplicamos um processo de gestão empresarial para instituição e aplicamos um processo de gestão compartilhada dentro do clube. O CSA é exatamente isso. É interação, é integração, é união. Nada aqui dentro do CSA é decidido individualmente". 

"O Marcelo é o comandante técnico, mas tudo o que ele faz na contratação, na escalação, na maneira de jogar, é tudo discutido com a comissão técnica, com o departamento de futebol com o departamento médico. Se um atleta tem condição de jogar os 90 minutos, se não tem". 

"Com isso, a gente tem alcançado bons resultados. Por isso que falo, o CSA será uma referência nacional em pouco tempo. Imagine que daqui a mais dois anos, pode ter certeza que o CSA será uma referência porque será um clube empresa, que trabalha com custo benefício, com resultados, performance. Nós trabalhamos com tudo isso. O processo que aplicamos dentro do CSA, ninguém está acomodado. Está todo mundo movimento e buscando o mesmo objetivo. O CSA já é um case de sucesso". 

Reencontro com o Goiás

"Na abertura da competição conseguimos um bom resultado contra o Goiás. Até então o CSA era o iniciante na competição, depois de longos anos fora dessa competição. Nós fizemos um bom jogo, conseguimos um resultado bom. E ali eu diria que foi o primeiro passo dessa longa caminhada que nós estamos percorrendo". 

"Sempre costumo dizer para o meu treinador e para a comissão, geralmente quando viajamos, não voltamos com a bisaca vazia. Lá no Nordeste, bisaca é uma sacolinha. Não voltamos com ela vazia. A gente leva alguma coisa de positivo. Acredito que amanhã vamos fazer um bom jogo. Que Deus continue nos iluminando para que possamos voltar com um resultado muito positivo, de preferência os três pontos".

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