Em ano de pandemia, crimes cibernéticos disparam 65% em Alagoas

Publicado em 03/03/2021, às 10h57
PUC/RS -

Agência Tatu

O simples clique numa mensagem via sms no celular ou em um link recebido no grupo de Whatsapp da família pode ser suficiente para deixar suas informações pessoais vulneráveis aos criminosos. Golpistas têm se aproveitado, inclusive, da crise sanitária ocasionada pela pandemia do novo coronavírus para intensificar a prática utilizando o ciberespaço.

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É o que comprovam os dados da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL), obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) pela reportagem da Agência Tatu. As informações apontam um aumento de mais de 65% do número de crimes cibernéticos registrados em Alagoas ano passado, quando comparado a 2019. Enquanto em 2020 foram registradas 151 ocorrências, em 2019 foram 99 registradas.

Os dados da Assessoria Técnica de Estatística e Análise Criminal da PC-AL revelam ainda os tipos e agravantes de delitos da modalidade: invasão de dispositivo tecnológico (smartphones, tablets notebooks, computadores, etc), invasão por dispositivo tecnológico com resultado de prejuízo econômico, invasão por dispositivo tecnológico com venda, divulgação ou distribuição e, por fim, invasão por dispositivo tecnológico com venda de dados sigilosos. 

Em dois anos, dos 102 municípios alagoanos, 28 registraram esse tipo de ocorrência, são eles: Arapiraca, Atalaia, Batalha, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Boca da Mata, Campo Grande, Coruripe, Girau do Ponciano, Maceió, Maravilha, Major Izidoro, Marechal, Maribondo, Messias, Palmeira dos Índios, Paripueira, Penedo, Pilar, Porto Calvo, Porto de Pedras, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos, Taquarana, São José da Tapera, São José da Laje, Satuba.

Como evitar?

Administrado pela seção de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL), o perfil @crimesciberneticospcal dá algumas dicas na rede social instagram para evitar que as pessoas sejam vítimas de golpe. Confira algumas:

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