Redação
Alagoas perdeu 8.294 empresas em 2014, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam ainda que a taxa "saída de empresas do mercado alagoano" representa 22,6%, em relação às 36.691 unidades existentes no ano.
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Já no Brasil, pela primeira vez desde 2008, quando se iniciou a série histórica do Cadastro Central de Empresas (Cempre), o país fechou mais empresas do que abriu.
O estudo indica ainda que em 2014 o país tinha 4,6 milhões de empresas ativas, que ocupavam 41,8 milhões de pessoas, das quais 35,2 milhões (o equivalente a 84,2%) eram assalariadas e 6,6 milhões (15,8%) encontravam-se na condição de sócio ou proprietário.
Segundo o IBGE, apesar do número significativo de empresas existentes em 2014, quando da última pesquisa, a taxa de saída de empresas do mercado cresceu 6,1 pontos percentuais, passando de 14,6% para 20,7%, em relação a 2013. Com isso, 944 mil empresas deixaram o mercado em relação a 2013, o maior número desde 2008. No período, o número de empresas que entraram totalizou apenas 726,3 mil.
Os dados fazem parte do Cadastro Central de Empresas indicam, ainda, que os salários e outras remunerações pagos pelas entidades empresariais totalizaram R$ 939,8 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 2,03 mil, o equivalente a 2,8 salários mínimos mensais médios.
O levantamento do IBGE indica que a idade média dessas empresas era de 10,6 anos. Em relação a 2013, a taxa média de empresa que deixou o mercado cresceu 6,1 pontos percentuais, em 2014, passando de 14,6% para 20,7%, a maior taxa da série histórica, iniciada em 2008. Isso equivale a dizer que um total de 944 mil empresas deixaram do mercado entre um ano e outro.
A Demografia das Empresas 2014 indica que de um ano para outro a saída de empresas do mercado ocorreu em todos os segmentos, com destaque para o setor de outras atividades de serviços, que aumentou no período 10,5 pontos percentuais; seguido do de artes, cultura, esporte e recreação (8,7 pontos percentuais); construção (7,9 pontos percentuais); e informação e comunicação (6,8 pontos percentuais).
O estudo divulgado pelo IBGE permite analisar as taxas de entrada, saída e sobrevivência das empresas, além da mobilidade e idade média de cada uma. A partir dele é possível, por exemplo, avaliar as empresas de alto crescimento e seu impacto sobre variáveis econômicas, como o número de pessoal ocupado assalariado, dentre outras possibilidades.
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