Redação
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Após realizar e analisar levantamentos econômicos sobre Alagoas, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) apresentou para a imprensa, nesta quarta-feira (13), os dados que compõem a estimativa trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) alagoano para o ano de 2017.
Em conformidade com o panorama atual da economia brasileira, que apresentou um leve crescimento de 1% na estimativa do PIB para o período, a estimativa de Alagoas registrou aumento de 2,94%. O índice acompanha o crescimento real da economia do Estado, por meio da evolução física de seus principais setores de atividade: agropecuária, indústria e serviços.
Segundo os dados, o Valor Adicionado (V.A.) para a agropecuária alagoana, que compreende o valor gerado com a atividade produtiva tendo subtraído o consumo intermediário, foi registrado uma alta de 19,91%. Para o País, o VA segundo o IBGE foi de 13,0%.
“De modo geral, houve uma alta em algumas culturas deste setor em 2017. A laranja, por exemplo, registrou alta de 20,53%. Outras que se destacaram foram: o milho, com 454,43%, o fumo, com 239,10%, o abacaxi, com 119,04% e o feijão, com 118,98%. Tal panorama é explicado, sobretudo, pelas altas registradas nos cultivos desses itens”, explica o secretário titular da Seplag, Fabrício Marques Santos.
Ainda conforme a estimativa, o V.A do setor de Serviços, no período analisado, apresentou uma alta relativa de 1,83%. Isso se deu, principalmente, devido ao desempenho no subsetor de comércio, cujo resultado em 2017 foi de 7,06%.
“Alagoas se destacou bastante quando analisado o panorama econômico de Serviços. O comércio alagoano, por exemplo, foi destaque em 2017 e chegou a ter o segundo melhor desempenho do país”, ressalta Fabrício Marques Santos.
Indústria
Em contrapartida, o estudo apontou que no setor da Indústria houve uma redução em seu desempenho. Por conta de baixas nos subsetores como Construção Civil, Indústria Extrativista e Indústria de Transformação, o V.A deste setor registrou queda de 3,89%. A baixa também foi percebida em outros estados, a exemplo da Bahia, Pernambuco e Ceará.
“Esta queda é explicada pela conjuntura econômica atual que reflete na retração deste setor. Reduções do ritmo das obras colaboraram para a diminuição da atividade da indústria da Construção Civil, que apresentou resultados negativos de 8,00% em 2017. Citam-se ainda a queda nas produções de petróleo e gás natural, que afetaram o subsetor da Extrativa Mineral e a contração no subsetor da Indústria de Transformação, ocasionada pelas dificuldades no segmento sucroenergético do Estado”, aponta Marques.
Os dados completos da pesquisa, assim como outras informações acerca de índices sociais e econômicos alagoanos, encontram-se disponíveis para consulta no site www.dados.al.gov.br. Vale lembrar que os dados e resultados são preliminares e, por isto, estão sujeitos a retificações, quando o resultado das Contas Regionais definitivas em conjunto o IBGE forem divulgadas oficialmente.
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