DIU: veja onde implantar em Maceió e quais os exames necessários

Publicado em 10/09/2024, às 23h03
Foto: Joyce Marques/Ascom Sesau -

Agência Alagoas

O Governo de Alagoas continua em avanço e ações nas áreas de saúde e de assistência à mulher seguem sendo ofertadas pelo Estado. O Ambulatório de Planejamento Reprodutivo da Secretaria de Estado da Saúde, que funciona no Hospital da Mulher (HM), no bairro do Poço, em Maceió, disponibiliza o procedimento de inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU), método contraceptivo de longa duração e alta eficácia.

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Para realizar a inserção, mulheres em idade reprodutiva devem marcar consulta através da Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência e realizar exames antes e após a aplicação do dispositivo intrauterino.

A médica da família, Rafaela Freitas, explica que para inserção do DIU são necessários exames ginecológicos específicos para garantir a integridade física da paciente. O primeiro é o Beta HCG, exame de sangue que mede a quantidade do hormônio gonadotrofina coriônica humana para verificar se há gravidez.

Com o resultado negativo do Beta HCG, a paciente pode levar o exame de Citologia mais recente, de até um ano, ou realizar o procedimento ainda no Hospital da Mulher. A Citologia Ginecológica ou o exame Papanicolau analisa as células do colo do útero para avaliar alteração e detectar sinais de inflamação, infecção, sangramento ou câncer.

“Em nossa unidade, a mulher realiza o Beta HCG na primeira consulta do Ambulatório de Planejamento Reprodutivo, com seus exames recentes ou, caso não os tenha, a paciente pode realizá-los no HM, onde também recebe toda orientação para dar continuidade ao processo de inserção deste método anticoncepcional de barreira”, reafirmou.

Ainda é solicitada uma ultrassonografia endovaginal, conhecida também como ultrassom transvaginal. Por fim, a médica realiza um exame físico para garantir que a paciente está apta a colocar o DIU. “São exames importantes para o acompanhamento da saúde feminina, que devem ser realizados todos os anos por mulheres com vida sexual ativa”, completou Rafaela Freitas.

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