Redação
A queda de rendimento do CRB no segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro tem deixado os torcedores chateados. Diretor de futebol do Galo, Alarcon Pacheco revelou que a direção teve uma resposta positiva do grupo regatiano na reunião da última segunda-feira e espera melhora nos próximos resultados.
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"Nós chegamos na zona de classificação com esse mesmo time que está aí. Há pouco tempo esses mesmos jogadores eram festejados. Infelizmente houve uma queda de rendimento, falhas individuais, mas tivemos uma conversa franca, os próprios jogadores reconheceram que estão devendo e que precisam mudar. Esperamos que isso aconteça o mais rápido possível", declarou.
Após a derrota para o Paraná, o técnico Mazola Jr. chegou a dizer que faltava comprometimento por parte de alguns jogadores e pediu atitude enérgica da diretoria. A reapresentação aconteceu na segunda-feira e com longa reunião entre diretoria, jogadores e comissão técnica.
"Falar de cabeça quente é complicado, principalmente após o jogo. Mazola é explosivo, gosta de vencer, às vezes ultrapassa o limite do bom senso. Acredito que a falta de comprometimento tenha sido em relação ao posicionamento, marcação, orientações que ele tenha passado e os atletas não cumpriram", disse Alarcon, acrescentando que não acredita nos boatos de que alguns jogadores estariam desleixados no extracampo ou que a queda de rendimento seja por questões financeiras.
"Jogador quando acerta com o CRB é porque vem sabendo da política de que vai receber em dia, não vem por causa de premiação", frisou.
Sobre a falta de contratações na reta final da Série B, o diretor de futebol avaliou que o CRB não pode fazer loucuras financeiras e lamentou os insucessos nas regularizações de Élton e Maxwell.
"Citei o exemplo do Marcos Antônio, contratado pelo Náutico. Um jogador que pediu R$ 100 mil, não adiantava oferecer naquela hora, não poder cumprir, não pagar e deixar o patrimônio comprometido. Se eu tivesse certeza que seria um jogador que me levasse para a Série A, faria na mesma hora. O CRB gasta o que tem, para que não possa se endividar".
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