Redação
O empate entre CSA e CRB no último domingo (19), pela sexta rodada do Campeonato Alagoano, no Rei Pelé, ficou marcado como o primeiro Clássico das Multidões disputado sem torcida, com portões fechados. Um dos jogadores mais experientes do Galo, o lateral-esquerdo Diego lamentou o fato e ressaltou a importância do torcedor no estádio.
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"É estranho, muito complicado jogar um clássico do tamanho de CRB e CSA sem torcedor para nos incentivar e motivar. Claro que são sempre bem-vindos motivação e o incentivo, mas temos que saber que isso ia acontecer. Não há motivação maior do que ter um clássico desse tamanho, importante tanto para CRB quanto CSA. É tirar motivação de onde realmente não tinha porque fica chato, complicado jogar sem torcedor. Quando você faz o gol não vê seu torcedor vibrando. Fizemos tudo aquilo que tínhamos que fazer, criamos oportunidades, mas infelizmente não conseguimos sair com o resultado positivo, que era o esperado para gente", comentou Diego nesta segunda-feira no CT Ninho do Galo.
O lateral analisou a atuação do Alvirrubro no Trapichão e afirmou que o time não pode desperdiçar as chances criadas em clássicos.
"Como falei, pelas oportunidades que criamos, sem sombra de dúvidas o placar poderia ser outro com a vitória do CRB. Mas infelizmente ela não veio. Tem que ter paciência e saber que tudo aquilo que você tem feito nos treinamentos e que o professor está pedindo, as coisas estão saindo. As oportunidades estão sendo criadas, mas não estamos sabendo aproveitá-las da melhor maneira possível. Não adianta dizer que a culpa é de A, B ou C. Porque quando se perde, perde todo mundo. Quando se ganha, ganha todo mundo. Não estamos sabendo aproveitar as oportunidades, com isso, ontem, não conseguimos nosso objetivo que era a vitória".
(Foto: Pei Fon / Portal TNH1)
Confira outros trechos da entrevista com Diego.
Regularidade
"Iniciar um ano como terminou o outro é muito importante e muito bom. Manter isso aí. O torcedor agora conhece ainda mais o Diego, sabe o que ele fez em 2016, vai cobrar ainda mais o que ele pode fazer em 2017. A tendência é essa, crescimento. Fico muito feliz em saber que o torcedor, treinador e diretoria estão felizes com meu futebol. Manter a regularidade, o que venho fazendo e não mudar porque o que vinha dando certo você não pode mudar".
Desgaste dos jogos
"É complicado. Há um desgaste muito grande. Você não tem ideia de como é desgastante. Claro que é bom você jogar, mas o desgaste existe. Te deixa muito cansado, exaustivo. Viajar aqui, jogar ali, concentrar... O desgaste é muito grande. Se você não tiver um elenco forte e com qualidade não consegue se manter nas competições que vai disputar".
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