Folhapress
O artista e empresário Sean "Diddy" Combs teve seu pedido de fiança negado pela terceira vez pela Justiça dos Estados Unidos. O rapper -acusado de tráfico sexual e vários casos de agressão e violência sexual- continuará preso até seu julgamento, informou o portal TMZ nesta quarta-feira (27).
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O risco de manipulação de testemunhas e o comportamento violento de Diddy foram os motivos pelos quais ele não responderá seu processo em liberdade. O juiz, Arun Subramaniamm, citou como evidências deste comportamento mensagens de texto e um vídeo em que o rapper agrediu sua ex-namorada, a cantora Cassie.
Diddy também descumpriu regras enquanto está sob custódia. Foi acusado de pagar outros detentos para usar seus códigos de acesso telefônico e, assim, fazer ligações para números não autorizados em sua lista de comunicação.
O rapper teria realizado ligações para três pessoas, instruindo que outros indivíduos fossem incluídos, o que dificultaria a identificação do grupo. A prática não é autorizada pelo Departamento de Prisões dos Estados Unidos, já que compromete a monitoração das conversas.
Preso em setembro por suspeita de tráfico sexual, o bilionário da música mantém sua inocência. Ele foi acusado de coerção e abuso, protegido por uma rede que silenciava suas vítimas com ameaças e violência. O advogado Tony Buzbee alegou que sua firma representa mais de cem pessoas acusando Diddy.
O julgamento do rapper está marcado para 5 de maio do próximo ano. Até lá, ele está sendo mantido em um centro de detenção em Brooklyn, no estado de Nova York.
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