Assessoria
Não há dúvidas de que o beijo é um bom remédio para desestressar. Isso porque o ato libera endorfina e diminui o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. Além disso, um beijo pode queimar entre 5 e 26 calorias por minuto, segundo uma pesquisa feita pela American Journal of Medicine.
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Mesmo sabendo que beijar faz bem a saúde, alguns cuidados precisam ser tomados. No dia do beijo, 13 de abril, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas traz um alerta sobre a mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo.
Causa pelo vírus Epstein-Barr (EBV), essa condição é chamada de doença do beijo porque é transmitida majoritariamente pelo contato direto com a saliva de um indivíduo que tenha a doença, além do contato com objetos dessa pessoa.
A farmacêutica Anne Dayse Soares explica que os primeiros sintomas podem aparecer entre 30 e 50 dias, período em que a doença fica incubada no organismo. Eles são cansaço extremo (quando a pessoa não tem vontade de desenvolver as atividades do dia a dia), febre, dor na garganta com aumento do linfonodos (ínguas). “Estes sintomas podem estar presentes em outros tipos de doença, o que facilita o diagnóstico, é que em 50% dos pacientes com mononucleose apresentam aumento no baço”, disse.
De acordo com Anne não há um tratamento específico para doença, contudo, o médico pode prescrever analgésicos ou antiinflamatórios dependendo dos sintomas, além de orientar repouso durante o tratamento para evitar a ruptura do baço. “Muitas vezes, o paciente acredita que seja uma doença causada por bactéria e faz uso de antibiótico e isso pode provocar erupção cutânea (manchas avermelhadas na pele). Nos casos da ampicilina ou amoxicilina essa irritação é potencializada com o uso deles”, revelou.
A orientação da farmacêutica é que ao perceber os primeiros sintomas da doença busque atendimento antes de fazer o uso de qualquer medicamento. “O uso do medicamento só deve ser feito com a diagnóstico preciso da doença”, alertou.
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