Redação
A Polícia Civil faz um alerta à população da região Agreste de Alagoas sobre a utilização de notas falsas possivelmente repassadas pela quadrilha de falsificadores presos esta semana em Arapiraca. De acordo com o delegado regional de Arapiraca, Thiago Prado, repassar o dinheiro falso também pode ser considerado crime.
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O alerta foi feito em entrevista ao radialista Jackson Tigre, da Rádio Pajuçara FM Arapiraca, devido à apreensão de R$ 12.700 em notas falsas de R$ 50 e R$ 100, na última terça-feira (3) em Arapiraca, onde quatro pessoas foram presas e duas armas foram apreendidas.
Thiago Prado recomendou que as pessoas que possam estar com cédulas falsas destruam o material e não voltem a inserir o dinheiro no mercado para evitar causar novos prejuízos. Ele disse que tem recebido relatos de pessoas que alegam ter recebido esse dinheiro após realizar saques em agências bancárias.
“Recebemos essa informação com estranheza já que o banco é o local seguro para sacar e esse é o local que temos a certeza de que essas notas não vão circular. Se o cidadão vier aqui e denunciar isso, nós iremos fazer o BO, mas ele terá que provar que essa nota foi realmente de instituição financeira“, afirmou.
O delegado disse também que a polícia ainda acredita que algumas dessas cédulas sejam encontradas no comércio devido à qualidade da falsificação. “A nota conta com vários elementos, como a faixa prateada vertical, que existe nas notas de R$ 50 e R$ 100”, explicou.
Ouça a entrevista:
O caso
A polícia recebeu uma denúncia de que notas falsas estavam sendo inseridas no comércio de Arapiraca, e após identificar os suspeitos, desencadeou uma operação em conjunto com o Ministério Público.
Na operação foram presos Geovani Febrônio dos Santos, 32 anos, apontado como a pessoa que receberia notas falsas fora do Estado e despejava no comércio de Arapiraca. Com ele, a polícia encontrou duas pistolas 380. Foram presos também os irmãos Edilson Alves e Edmilson Alves, cunhados de Geovani, e Alessandro Jacinto dos Santos.
Com eles a polícia encontrou R$ 12.700 em notas de R$ 50 e R$ 100. Após a conclusão do inquérito, o caso será encaminhado à Justiça Federal, pois trata-se de crime contra o sistema financeiro nacional. Uma cópia do inquérito será encaminhada para a Polícia Federal para que investigue onde o dinheiro falso está sendo produzido.
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