Ana Carla Vieira e Lelo Macena
O coronel Moisés Melo, coordenador da Defesa Civil Estadual de Alagoas, disse, na tarde deste domingo, 10, que o colapso da mina 18, registrado na tarde deste domingo, na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, tem consequências bem menores do que as previsões que foram feitas e divulgadas na mídia. Em entrevista à CNN Brasil, ele descartou impacto em outras minas, garantiu que a área está isolada, e que não há feridos.
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"Havia a possibilidade de atingir outras minas, mas o que acontece, quando essa mina está indo em direção à superfície, ela vai se autocompletando. E ela chega em cima num volume bem menor que o originário. O volume original era de 120 metros de profundidade por 60 metros de diâmetro, na medida em que o teto vira piso, ela vai em direção à superfície, e esse piso não fica totalmente compactado, ele vai se autopreenchendo, tendo algumas falhas, alguns vazios ainda. Por isso que chegou a essa proporção, não àquela que havia sido anunciada por vários meios de comunicação, de que se abriria uma cratera do tamanho do Maracanã, de que haveria tsunami".
Em entrevista ao repórter Bruno Protásio, da TV Pajuçara, sobre os impactos ambientais na Lagoa Mundaú, o coronel Moisés disse que já estão sendo coletadas amostras da lagoa, para que sejam feitas análises da água, "Vamos fazer agora um sobrevoo, vamos fazer essa coleta de água da lagoa, juntamemente com a Universidade Federal de Alagoas e para que façamos uma análise pós-colapso. Através do IMA e da Semarh para se ter uma dimensão do impacto ambiental", disse. Veja abaixo a entrevista:
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