Ascom Defensoria
A falta de vagas nos cemitérios públicos de Maceió foi discutida em uma reunião entre a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL), a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) e a Vigilância Sanitária municipal nesta semana. Na ocasião, o Defensor Público Lucas Monteiro Valença, do Núcleo de Proteção Coletiva, cobrou a adoção de medidas imediatas para a abertura de novos jazigos.
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Além do requerimento para a criação de uma força-tarefa, o defensor público também requereu que a Seminfra e a Alurb forneçam informações e prazos da obra de ampliação do Cemitério São Luiz, assim como da construção do novo cemitério municipal, que teve sua construção aprovada pela Câmara de Vereadores no fim do ano passado. Por fim, enfatizou a necessidade de, em caso de insuficiência das medidas requeridas, o município contratar, em caráter de urgência, jazigos em cemitérios particulares para realizar sepultamentos enquanto a escassez de vagas municipais persistir.
Diversas denúncias recebidas pela DPE/AL indicam que a falta de vagas tem causado transtornos e aumentado o sofrimento de várias famílias carentes no município. Segundo relatos, várias famílias têm aguardado o prazo de até três dias para sepultar seus familiares, e, em muitos casos, em covas rasas e completamente inadequadas.
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