Folhapress
O décimo primeiro voo para repatriar brasileiros que estão no Líbano decolou na tarde desta quarta-feira (13) de Beirute, com 237 passageiros.
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A aeronave KC30 da FAB (Força Aérea Brasileira) saiu do Aeroporto Internacional de Beirute às 13h35 (horário de Brasília). A previsão de pouso é na madrugada desta quinta-feira (14), na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP).
237 passageiros estão a bordo do avião, incluindo 17 crianças de colo e 5 animais de estimação. Até o momento, a Operação Raízes do Cedro já retirou do Líbano 2308 pessoas e 29 animais de estimação.
Em nota, o Itamaraty afirmou que está em contato com brasileiros e seus familiares para prestar assistência consular e verificar a necessidade de um novo voo de repatriação. Além da demanda, o Itamaraty também considera as condições de segurança do terreno.
O governo brasileiro orienta para que as pessoas que tenham recurso, busquem deixar o território libanês por meios próprios. A companhia Middle East Airlines, após negociação com a Embaixada do Brasil em Beirute, está priorizando passageiros com passaporte brasileiro em seus voos com destino a Madrid e Frankfurt.
O número de plantão consular do Itamaraty segue à disposição, em caso de necessidade, com WhatsApp: +55 (61) 98260-0610. O governo também reforça o alerta para que todos sigam as orientações de segurança das autoridades locais.
O primeiro voo da FAB pousou no Brasil no dia 6 de outubro. O grupo com 229 passageiros e três pets foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou que o país seguirá com os esforços para trazer todos os brasileiros e familiares que necessitarem.
A logística de repatriação envolve o uso de aeronave e de servidores da FAB. Segundo o governo federal, a comunidade brasileira no Líbano tem cerca de 20 mil pessoas, dos quais cerca de 3 mil manifestaram desejo de retornar ao Brasil.
O Líbano sofre com os contínuos ataques aéreos de Israel contra áreas civis em Beirute, no sul e no Vale do Beqaa. Israel e o grupo Hezbollah do Líbano têm trocado tiros na fronteira desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro do ano passado, detonada após um ataque do grupo palestino Hamas, aliado do Hezbollah, e que controla Gaza.
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