De saída, Cleyton destaca proposta e agradece ao CSA: "É um até breve"

Publicado em 09/09/2016, às 15h05

Redação

A confirmação do acerto entre Cleyton e Paysandu pegou a torcida do CSA de surpresa. Negociado com o Papão da Curuzú, o artilheiro azulino na Série D do Campeonato Brasileiro vai fazer o jogo de despedida neste domingo (11), contra o São Bento, às 16h, no Estádio Rei Pelé. A partida de ida da semifinal marca o final da trajetória do meia-atacante no Mutange. Ao PFC, Cleyton explicou que o momento financeiro era muito bom, mas afirmou que quer voltar ao Azulão em breve. 

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"Vi algumas pessoas um pouco bravas por eu estar de saída, mas é tentar entender que é uma realização, é importante jogar uma Série B, tenho certeza também que não será um fim. Será apenas um até logo, até breve. Estive conversando com alguns diretores, falando que quero voltar, espero que guardem um espaço para mim porque quero voltar. Mas acho que é um momento de crescer, subir daqui para melhor. É uma carreira muito curta, tenho que pensar também na parte financeira. Todos sabem como é".

Tendo anotado oito gols na Série D, o artilheiro marujo destacou a relação intensa que viveu no CSA. 

"É uma valorização, realização minha também. Ao mesmo tempo que estou feliz, estou triste por tudo que conquistei aqui. O acesso, a amizade, o carinho de todos os diretores, funcionários do clube, nunca passei por isso na minha carreira. Dentro de campo os números, gols, nunca passei. Nunca tive esse carinho tão grande que tenho aqui".

Confira outros trechos da entrevista de Cleyton ao PFC

Artilharia

Estou muito feliz. Vai ter o último jogo com a camisa do CSA. Para mim será igual ao jogo do acesso, que foi emocionante. Estou concentrado ao máximo para conseguirmos o melhor resultado. Se é para sair do CSA agora, vou tentar deixar a melhor impressão com uma vitória e, se Deus quiser, com dois gols para conseguir a artilharia e fechar com chave de ouro.  

Negociação pelo último jogo

Estou feliz de ver outros times me procurando, é uma realização, é uma valorização de trabalho. Ao mesmo tempo estou triste por deixar o Azulão, o Azulão do Mutange. Deixar essa torcida que não tenho nem palavras para descrever o que eles proporcionaram para mim aqui. Sempre me apoiaram. Era para eu estar lá no Paysandu já nesta semana, eles me queriam muito lá, mas o João Feijó [empresário] e o Raimundo Tavares [presidente do Conselho Deliberativo] conversaram para eu poder fazer esse último jogo. 

Eu também não queria sair daqui sem fazer esse jogo com o São Bento, é muito importante para mim. Porque acho que já tenho uma história no CSA, é uma questão de respeito e agradecimento. Quero esse jogo para tentar dar o meu melhor, com gols, para agradecer o carinho que foi me dado nesses nove meses que estive em Alagoas.    

Despedida

Vai ficar uma saudade muito grande, mas é como eu disse: um até breve. Quero jogar de novo no CSA, todos sabem disso, já comuniquei para a diretoria, disse para todos. Estou indo, mas quero voltar ainda. 

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