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Atrás na disputa em segundo turno pelas eleições à prefeitura de São Paulo (SP), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem feito uma ofensiva em busca dos eleitores que votaram na deputada Tabata Amaral (PSB) e no empresário Pablo Marçal (PRTB) no último domingo (6).
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Além do discurso mais moderado, adotado desde a campanha em primeiro turno, uma das estratégias de Boulos para atrair novos eleitores e diminuir a vantagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa tem sido a incorporação de algumas das propostas apresentadas por seus adversários em programa.
Um movimento inicial foi feito na direção daqueles que votaram em Tabata − que logo após a confirmação do resultado do primeiro turno, no próprio domingo, manifestou apoio a Boulos. A este público, o deputado prometeu incorporar 3 propostas do programa de governo da colega de parlamento.
A primeira proposta é o Jovem Empreendedor, que pretende oferecer crédito para quem deseja abrir seu próprio negócio. A segunda é o “Rampa”, que visa fornecer suporte para mães de crianças autistas e com deficiência. A terceira é a criação de um Polo Tecnológico na zona leste, com o objetivo de ser um centro de inovação na periferia da cidade.
Outro movimento de Boulos veio em direção aos apoiadores de Marçal. Neste caso, a ideia é incluir a proposta de incentivar a prática de esportes em escolas municipais, mas o candidato não entrou em detalhes.
“Andando nas periferias, ouvi de muitos jovens o pedido para que déssemos destaque ao esporte”, explicou Boulos. “O esporte, além de ser saúde e um caminho de vida, salva muitos jovens na periferia, assim como a cultura. Já ouvi muitas histórias de jovens que estavam indo para um caminho errado, e com o esporte reconstruíram suas vidas.”
Boulos tem sinalizado para a importância de dialogar com quem votou em outros candidatos e tenta criar um sentimento de unidade a partir de um descontentamento com a gestão de Nunes. O objetivo é se firmar como nome “contra tudo o que está aí”.
Outro movimento de Boulos veio em direção aos apoiadores de Marçal. Neste caso, a ideia é incluir a proposta de incentivar a prática de esportes em escolas municipais, mas o candidato não entrou em detalhes.
“Andando nas periferias, ouvi de muitos jovens o pedido para que déssemos destaque ao esporte”, explicou Boulos. “O esporte, além de ser saúde e um caminho de vida, salva muitos jovens na periferia, assim como a cultura. Já ouvi muitas histórias de jovens que estavam indo para um caminho errado, e com o esporte reconstruíram suas vidas.”
Boulos tem sinalizado para a importância de dialogar com quem votou em outros candidatos e tenta criar um sentimento de unidade a partir de um descontentamento com a gestão de Nunes. O objetivo é se firmar como nome “contra tudo o que está aí”.
No primeiro turno das eleições, Nunes terminou na liderança da disputa com 1.801.139 votos − o equivalente a 29,48% dos votos válidos. Já Boulos somou 1.776.127 votos (ou 29,07%). Neste sentido, os eleitores de Marçal (1.719.274 votos) e Tabata (605.552 votos) serão decisivos para a disputa.
Aposta em Lula - Boulos partiu para Brasília no fim da manhã, onde deve se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). A aproximação com a figura do mandatário é um dos pilares da estratégia do parlamentar para crescer no segundo turno. “Vou fazer gravações com o presidente para o nosso programa de televisão que retoma na sexta-feira e reforçar essa parceria nossa”, disse.
Um dos argumentos explorados para tentar convencer o eleitor é que, uma vez eleito, ele contaria com melhor interlocução com o governo federal para implementar suas ideias. Boulos diz, ainda, já ter a garantia do apoio de Lula para a implementação do “Poupatempo da Saúde”, uma de suas bandeiras na campanha.
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