Cunhado suspeito de matar comerciante após traição é preso em esconderijo

Publicado em 15/09/2024, às 15h10
Mario Vitorino foi encontrado por irmão da vítima, o vereador Tiago Peretto, no interior de SP | Reprodução -

g1

Mario Vitorino, suspeito de participar do assassinato do comerciante Igor Peretto em 31 de agosto em Praia Grande (SP), foi preso pela PM na manhã deste domingo (15) no interior paulista. Ele estava na casa de um tio de Rafaela Costa, viúva de Igor, segundo Mauricio Peretto, pai da vítima. As informações são do g1. 

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Além de Mario, Rafaela Costa e Marcelly Peretto, irmã da vítima e dona do apartamento onde o crime ocorreu, também foram presas.

O irmão de Igor, o vereador Tiago Peretto, foi quem divulgou a prisão nas redes sociais. Ele aparece na frente do carro da polícia com o cunhado ao fundo, já no camburão: "Acabei de prender o Mario, tá preso. Tá aqui dentro preso. Vitória", publicou no Instagram.

A Polícia Civil ainda não informou quem matou Igor. O que se sabe é que, dentro do apartamento onde ocorreu o crime, estiveram Igor, Rafaela Costa (esposa de Igor), Marcelly Peretto (irmã de Igor) e Mario Vitorino (marido de Marcelly). As mulheres se entregaram e foram presas.

De acordo com os depoimentos, Rafaela tinha um caso com Mario. Além disso, o advogado de Marcelly, Leandro Weissmann, disse que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento.

Cronologia do crime:

As imagens de câmeras de monitoramento e a investigação policial permitiram, no relatório do caso da morte do comerciante Igor Peretto, montar uma cronologia da madrugada de 31 de agosto, quando ele foi assassinado no apartamento da irmã. O material mostra desde a descoberta da traição até os eventos que ocorreram após o homicídio.

Mario estava eufórico, diz especialista - Ao g1, o delegado especialista em inteligência policial e segurança pública, André Santos Pereira, analisou o comportamento de Mario e Marcelly quando deixaram o apartamento com Igor já morto. Para ele, a Marcelly demonstrou preocupação e tristeza, enquanto o Mario estava eufórico.

Dentro do elevador, Mario aparece encapuzado, de cabeça baixa, e abraça Marcelly. Para André, que é presidente Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), a postura do homem aparenta ser de controle sobre a companheira.

“O Mario abraça a Marcelly e ela corresponde com um pouco de distanciamento, apenas colocando a cabeça no peito dele”, disse o delegado.

De acordo com o especialista, o espelho do elevador mostra ainda que Mario segurou o braço da mulher, enquanto ela demonstrou preocupação com um gesto típico deste sentimento: a mão no rosto.

"Por parte dela, a gente percebe um sentimento de tristeza e preocupação em razão do gesto que ela realiza em pôr a mão no rosto. Imagina você preocupado, a primeira coisa que você faz é colocar a mão no rosto, tentar mover alguma coisa no rosto", explicou André.

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