CSA acerta o empréstimo de Acácio e Pilar para o Santa Rita; outros três são desligados

O dia após o empate com o Treze-PB ficou marcado pela movimentação da diretoria do CSA em relação ao elenco marujo. Nesta segunda-feira, foram anunciados os desligamentos de cinco atletas que treinavam com o técnico Oliveira Canindé. O lateral Acácio, os atacantes Pilar e Marcos Vinícius, e o apoiador Edilson Tavares não fazem mais parte do grupo. O meia Bel, que fazia testes no Mutange, também foi liberado.

Destes, pelo menos três vão ser novos reforços do Santa Rita no Alagoano 2016, segundo informou Raimundo Tavares, presidente do Conselho Deliberativo do Azulão. “O Acácio e o Pilar vão ser emprestados para o Santa Rita. O Bel estava treinando conosco, mas achamos por bem liberá-lo pra lá também”, explicou.

No caso do meia Edílson, Tavares explicou que o fato de o atleta ainda não estar em boa forma física pesou na decisão. Já Marcos Vinícius, não teria agradado nos treinamentos. O último, inclusive, viajou na última quarta-feira para cuidar de assuntos pessoais, já com a certeza de que não voltaria.

Concorrência era forte

Apesar de ser cria da base e ter a simpatia do torcedor, Acácio tinha fortes concorrentes para a lateral-esquerda. Panda, homem de confiança de Oliveira Canindé, foi titular nos três primeiros amistosos. Rafinha, o reserva imediato, além de também atuar no meio-campo, já deu dois passes para gols marujos nesta pré-temporada. No Santa Rita, ficará até o fim do Estadual.

Marcos Vinícius e Edílson também iriam precisar de tempo para convencer Canindé. Com a meia-cancha abarrotada de opções, o comandante não vinha utilizando a dupla nem mesmo como primeiras opções nos times reservas em treinamentos coletivos. Enquanto Vinicius retorna ao Ferroviário-SP, Edilson está acertando transferência para o futebol tailandês.

Pilar passou um tempo fora de Alagoas, emprestado ao time B do Grêmio de Porto Alegre, e retornou no fim do ano passado. Estava se recuperando de lesão e teve pouco tempo de “mostrar serviço” para a comissão técnica. Bel foi avaliado por três semanas, mas apesar de ser considerado “habilidoso” por alguns dirigentes, não ganhou espaço nas atividades.