Criador de '1899', da Netflix, rebate acusação de plágio por quadrinista brasileira: "Nunca faríamos isso"

Publicado em 21/11/2022, às 11h05
Foto: Reprodução/Redes Sociais; Reprodução/Netflix -

Omelete

Baran bo Odar, um dos criadores de 1899, respondeu à acusação de plágio levantada pela quadrinista brasileira Mary Cagnin contra a série da Netflix. Pelo Instagram, o roteirista respostou uma mensagem de apoio de um fã e escreveu sua própria resposta á acusação.

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"Obrigado por essas palavras gentis, elas significam muito para nós. Como já mencionei: infelizmente, não conhecemos esta artista, seu trabalho ou seus quadrinhos. Nós nunca roubaríamos o trabalho de outra artista, pois sentimos que somos artistas também. Entramos em contato com ela, então espero que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho, e peço por mais amor ao invés de ódio", escreveu Odar.

Em seus tuítes sobre o caso, Cagnin trouxe a hipótese de que os autores da série possam ter tido contato com a obra Black Silence por conta de sua participação na Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, em 2017: "Participei de painéis e distribuí o quadrinho para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês".

Black Silence está disponível online para leitura, e 1899 está disponível para streaming pela Netflix. O Omelete entrou em contato com Mary Cagnin e com a plataforma de streaming para comentários sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

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