CPI das Apostas aprova convocação de Luiz Henrique, do Botafogo

“Não tem nada a ver isso. Acho que querem apagar o meu brilho. Eu sei que não vão conseguir. Eu sei que Deus tá comigo, minha família está comigo e nada disso aconteceu”, afirmou Luiz Henrique, reforçando não tem relação com apostas esportivas, em 23 de outubro.

 

 

Em 23 de outubro de 2024, a “Folha de São Paulo” publicou que Luiz Henrique está sendo investigado pela Espanha. Autoridades do país receberam informações colhidas pelo Ministério Público de Goiás, que apura manipulação de resultados no futebol brasileiro.

Quando contratou Luiz Henrique, no primeiro semestre de 2024, junto ao Bétis, o Botafogo certificou-se de que não havia investigação da La Liga nem da Federação Espanhola de Futebol sobre o jogador. A investigação que está em andamento é natureza criminal.

Em setembro de 2024, o portal “UOL” publicou reportagem na qual consta que Luiz Henrique recebeu transferências de familiares de Lucas Paquetá nos valores de R$ 40 mil. Tanto o atacante quanto os parentes do meia brasileiro negam quem o dinheiro tenha relação com apostas esportivas.

Operação Penalidade Máxima

A Justiça de Goiás definiu a data da primeira audiência na esfera criminal da Operação Penalidade Máxima. O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara Estadual de Repressão ao Crime Organizado e à Lavagem de Capitais do Estado de Goiás, definiu o dia 12 de junho de 2025 para escutar as primeiras testemunhas do caso. Saiba os detalhes aqui.

O grupo foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) em dois artigos diferentes. O artigo 41-D da Lei 10.671/2003 (Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de uma competição desportiva) pode resultar em prisão de 2 a 6 anos e multa. O artigo 1º, § 1º c/c art. 2º Lei n. 12.850/13 (organização criminosa) pode gerar reclusão de 5 a 10 anos, além de multa. As penas podem ser cumulativas.