Redação TNH1
Após a fala do governador Renan Filho (MDB) de que pode fechar o comércio se a ocupação de leitos hospitalares continuar crescendo, a Aliança Comercial de Maceió e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-AL) se posiciaram sobre o possível fechamento de estabelecimentos em Alagoas.
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Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente da Abrasel, Thiago Falcão, citou a preocupação com o crescimento da ocupação de leitos de Covid e informou que na próxima segunda-feira, 1, a entidade inicia uma campanha para reforçar os cuidados e os protocolos sanitários dentro dos estabelecimentos.
"Sobre a possibilidade de fechamento do comércio, como vem sendo dito, tanto nos grupos da Abrasel, quanto nos sites, a Abrasel acredita que ainda tem um caminho a ser seguido até chegar a esse ponto”, disse Thiago Falcão, ao citar a promessa do governador de ampliação dos leitos para Covid-19, assim como a vacinação da população.
Já a Aliança Comercial de Maceió lançou nota para dizer que é "injusto responsabilizar o comércio" pelo aumento de casos da Covid na capital.
A entidade lembrou ainda que, entre as capitais do Nordeste, Maceió foi a que passou mais tempo com o comércio fechado.
A Aliança também se colocou à disposição dos governos municipal e estadual e manifestou interesse em participar de reuniões que possam definir os rumos do setor produtivo. "Somos parceiros dos órgãos constituídos e ratificamos nossa disponibilidade em construirmos juntos um cenário, o menos traumático possível, visando a superação da pandemia em Alagoas com ações e fiscalização comprovadamente eficientes", diz a nota.
Nessa quarta-feira (24), Renan Filho lembrou que a situação em Alagoas não é igual à de Pernambuco, Ceará, Bahia e Goiás, por exemplo, que estão com altas taxas de ocupação nos hospitais e já anunciaram medidas mais rígidas de isolamento social, mas alertou que se os números continuarem crescendo não restará alternativas se não o fechamento do comércio.
"Eu tenho lutado muito para não fechar mais os setores produtivos do estado, para não fechar a economia. Mas é fundamental que empresários, que o cidadão alagoano compreendam que a gente não pode ver superlotar os hospitais. Se a taxa de ocupação subir muito, não nos restará outras alternativas", ressaltou o governador.
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