Paulo Victor Malta
O prefeito do município de Pilar, Renato Filho, assinou na última quinta-feira (10) um memorando de intenção de compra de 30 mil doses da vacina Coronavac junto ao Instituto Butantan para a cidade alagoana. A aquisição deve acontecer caso a vacina não esteja no Plano Nacional de Imunização do Governo Federal.
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"Caso a vacina não entre no plano nacional de imunização, nós estamos na fila para poder comprar a vacina e então saímos na frente e ficamos nos primeiros lugares para comprar assim que elas forem disponibilizadas”, enfatizou o prefeito na semana passada. Em outubro, ele deu entrada através de um ofício destinado ao instituto.
A assessoria da Prefeitura de Pilar enviou o documento assinado pelo gestor municipal e pelo presidente diretor do Butantan, professor doutor Rui Curi. Veja as imagens na galeria abaixo.
"Fica acordado avaliar a oportunidade e conveniência de fornecer 30 mil doses do produto acabado da vacina COVID-19 em frascos multidoses (10 doses por frascos) pelo Butantan ao município de Pilar-Alagoas, com vistas à sua distribuição no espaço geográfico do referido município, em atenção à população local", diz trecho do documento.
O TNH1 questionou se há estimativa de valores para aquisição da vacina. A assessoria da Prefeitura de Pilar informou que não foi estimado o preço ainda pelo Butantan, mas que o prefeito garantiu que o município está preparado seja quanto for.
Alagoas
Governadores do Brasil e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniram na terça-feira (8) para tratar do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. Na ocasião, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), afirmou que vai aguardar o envio das vacinas pelo Governo Federal, mas ressaltou que pode adquirir diretamente caso o processo não tenha agilidade.
“Aqui em Alagoas nós vamos aguardar o envio das vacinas por parte do governo federal. Se isso não tiver a agilidade necessária, vamos diretamente, assim como outros estados, garantir a aquisição das vacinas”, assegurou Renan Filho, que participou da reunião ao lado do secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres.
Coronavac
Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o G1, o governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (14) uma mudança de estratégia para conseguir autorização para o uso da vacina no Brasil. A previsão inicial era de que os resultados dos testes feitos no país fossem enviados à Anvisa nesta terça (15).
O Butantan optou por desistir de pedir liberação para uso emergencial e apresentar a documentação completa para conseguir o registro definitivo do imunizante. A solicitação será levada também à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.
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