Copiloto de helicóptero baleado na cabeça no RJ foi comandante de aeronaves em Alagoas

Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, que foi baleado na cabeça durante uma operação policial na Zona Oeste do Rio de Janeiro, já atuou como piloto de resgate aeromédico e foi comandante de aeronaves da Segurança Pública do Estado de Alagoas. Ele estava como copiloto de um helicóptero da Polícia Civil do RJ, na manhã dessa quinta-feira (20), quando foi atingido por disparo de arma de fogo. Felipe passou por cirurgia e seu estado de saúde é considerado gravíssimo. 

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Em nota de solidariedade publicada nas redes sociais (veja abaixo), o Departamento Estadual de Aviação (DEA) informou que Felipe tem uma importante história de contribuição com a aviação em Alagoas, onde esteve à frente do comando de aeronaves entre 2012 e 2013. 

Classificado como um profissional exemplar e extremamente dedicado, o experiente piloto também foi um dos responsáveis pela estruturação das operações aéreas em Alagoas. De acordo com o Departamento Estadual de Aviação (DEA), Felipe atuou como piloto das aeronaves Arcanjo 01, voltada para missões de resgate aeromédico, e também nos Falcões, aeronaves de Segurança Pública.

Baleado na cabeça durante operação 

Felipe Marques Monteiro foi baleado na cabeça dentro de uma aeronave do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), durante um sobrevoo sobre a comunidade Vila Aliança, Zona Oeste da capital fluminense, nesta quinta-feira. 

O helicóptero dava apoio a policiais durante uma operação denominada "Torniquete", realizada pela Polícia Civil do RJ. A ação policial tinha como foco uma quadrilha especializada em roubo de vans. Um homem apontado como o líder da quadrilha foi preso.

Felipe foi socorrido e encaminhado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio, onde passou por uma cirurgia.

O líder de uma quadrilha especializada em roubo de vans foi preso na Vila Aliança, zona oeste do Rio de Janeiro.