Gilson Monteiro
Depois de comandar a pasta da Saúde durante o complexo período da pandemia do novo coronavírus, o advogado Alexandre Ayres (MDB) engatou uma candidatura para deputado estadual, chegando à Assembleia Legislativa como o deputado mais votado nas últimas eleições.
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Em entrevista exclusiva ao programa Contextualizando, que foi ao ar na TV Pajuçara nesse domingo, 19, Ayres falou sobre sua gestão na Sesau e rebateu suposições de que haveria um “rombo” nas contas da Saúde no estado.
‘Hoje é fácil ser gestor bem intencionado, porque temos o transparência pública. Qualquer pessoa, jornalista ou qualquer pessoa da sociedade pode entrar no site da Secretaria e ver como se deram os pagamentos. Não respondo a nenhum processo, nunca fui notificado por absolutamente nenhum órgão. Estou muito tranquilo pelo trabalho que foi feito”, disse Ayres, em entrevista à Flávio Gomes de Barros.
"Disseram que incharam a folha [de pagamento] da Saúde de profissionais. Claro que teve que contratar. Primeiro porque abrimos seis hospitais, e outro fato, houve aumento de leitos. O Hospital Metropolitano, por exemplo, tinha 30 leitos de UTI na sua concepção, mas chegamos a funcionar com 80", completou.
O deputado ainda levantou a proposta de se criar um CadÚnico estadual, o Cadastro Único para Programas Sociais. Sobre seu trabalho à frente da Sesau, o ex-secretário acredita que mudou a filosofia de trabalho no setor. “Há uma cultura, não só aqui em Alagoas como no Brasil, de que hospital público pode ser de qualquer jeito, é o hospital do lençol rasgado”.
Assista à entrevista na íntegra:
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