Conhecendo o lúpulo, a planta que dá sabor a cerveja

Publicado em 11/12/2024, às 09h00
Lúpulo - Foto de Meg MacDonald na Unsplash

Luan Paz

Em algum momento você já deve ter ouvido falar dela, a planta que confere o sabor inconfundível a maioria das cervejas produzidas no mundo e hoje, trago para você algumas curiosidades sobre o lúpulo, planta indispensável na produção de cervejas, sobretudo as artesanais.

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O lúpulo (Humulus lupulus) é uma planta trepadeira, da família Cannabaceae, sim a mesma do cânhamo e de outra planta muito famosa e conhecida, bastante utilizada na produção de cerveja e que também possui propriedades terapêuticas.

Apresenta inflorescências, ou seja, um agrupamento de flores, utilizada na produção da cerveja, geralmente na fase de fervura, e contêm substâncias importantes que garantem aroma, amargor e outras propriedades à cerveja. O lúpulo pode usado de diferentes formas na indústria cervejeira, seja na forma de extrato, flores inteiras ou pellets.
 
Existem mais de 100 diferentes variedades de lúpulo, as quais variam, principalmente, de acordo com a concentração de alfa e beta ácidos, as mais populares são Challenger, Columbus, Chinook e Saaz.
 
O cultivo do lúpulo remonta ao século VIII, quando a planta era principalmente cultivada por suas propriedades medicinais, especialmente seus efeitos relaxantes. Além disso, o lúpulo tinha diversas outras utilidades, como na fabricação de tinturas, cordas e papel. Hoje, seu uso principal está na produção de cerveja, onde desempenha um papel essencial na conservação da bebida e na adição de aromas característicos.
 
O lúpulo é encontrado mais facilmente no hemisfério norte, mas também pode ser cultivado no Brasil, principalmente na primavera. A melhor época para plantar lúpulo no Brasil é entre setembro e novembro, sobretudo nas regiões sudeste e sul do país, sendo o estado de Santa Catarina nosso maior produtor. Necessita de uma determinada quantidade de luz para garantir seu crescimento e também sua floração, são necessárias mais de 13 horas de exposição à luz solar para ser possível seu florescimento, quanto aos solos, se adapta bem aos profundos e férteis, com abundância de água, além de verões quentes e invernos frios.
 
 
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