Conheça a orquídea de Darwin e como ela inspirou um dos maiores cientistas da história

Publicado em 03/07/2024, às 09h21

Luan Paz

Imagem de Lily Kwong

Você sabia que as orquídeas, além de encantarem por sua beleza também inspiraram um dos maiores cientistas da história humana? Mais precisamente a Angraecum sesquipedale, uma espécie de orquídea nativa da ilha de Madagascar e hoje vamos conhecer um pouco mais sobre essa história.

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No ano de 1862, o cientista britânico Charles Darwin recebeu um exemplar de orquídea estrela, uma flor com de cores branca e amarela, com uma característica marcante em sua parte inferior, pois apresenta um tubo alongado. Ao observar a planta, Darwin especulou que deveria existir em seu local de origem algum inseto com uma probóscide (um tipo de língua) tão comprida a ponto de chegar até o fim do tubo e sugar o néctar que se acumula ali, para garantir a polinização.

Mas isso tinha um problema, até então não havia sido encontrado ou catalogado nenhum inseto com essas características em Magadascar, o que levou Darwin a ser ridicularizado por seus contemporâneos. Porém, no início do século XX, o que era uma especulação virou realidade, porque exploradores identificaram a mariposa-falcão, que possui as características descritas por Darwin e recebeu o nome científico de Xanthopan morganii praedicta, que significa a mariposa prevista.

E se você se interessou e quer saber quais os cuidados básicos da orquídea de Darwin, que além de ser extremamente bonita, ela é perfumada e produz néctar. Ela prefere climas quentes, úmidos e bem ventilados na primavera e no verão, e um ambiente mais seco e fresco no inverno. Prefira colocar o vaso em um local bem iluminado, mas protegido do sol direto para evitar queimaduras nas folhas. O substrato ideal é uma combinação de carvão e casca de pinus, mas você também pode escolher materiais com baixa retenção de água.

Como a orquídea de Darwin tem um crescimento bastante lento, é recomendável evitar o transplante. Caso seja necessário, tenha cuidado especial com as raízes para não danificá-las, pois ela pode levar meses para se recuperar de lesões e é muito sensível a alterações abruptas no ambiente.

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