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A comunicação é um fator extremamente importante para a boa convivência entre os seres humanos e seus pets. Através dela, consegue-se identificar o que o animal pode estar sentindo e fazê-lo entender o que se espera dele em situações adversas.
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Como cães não sabem pronunciar palavras, deve-se observar os sons e a sua linguagem corporal. Os rosnados, latidos, tipos de choros diferentes, cauda entre as pernas, arqueada de sobrancelha, bocejos, entre outros, são todos sinais de comunicação emitidos por eles.
Os cães também aprendem a associar as reações dos tutores, como quando vão tomar bronca, por exemplo. Estão tão atentos às expressões faciais humanas, que sabem diferenciar muitas delas.
Formas de melhorar a comunicação
Apesar de alguns estudos científicos mostrarem que cães entendem palavras e não somente a entonação utilizada, e que o processo de domesticação pode ter evoluído a estrutura cerebral deles, essas palavras devem estar empregadas no seu dia a dia. A associação será feita após muita repetição.
Um exemplo é quando ensinamos o comando “Não pode”. Um pedaço de petisco grande deve ser colocado no chão e tampado com a mão toda vez que o cão se aproximar para tentar pegá-lo. Se o cão for muito agitado, pode-se afastá-lo com a mão livre enquanto o petisco é coberto. Antes do petisco ser levado ao chão, deve-se dizer “Não pode”, sem gritar, apenas em uma entonação séria.
Feito isso algumas vezes, deve-se recompensar o cão com outro pedaço pequeno de petisco toda vez que ele desistir do pedaço maior que está no chão. Após muitas repetições, o cão vai entendendo que deve dar atenção para a recompensa que vem das mãos do tutor e que o do chão não pode ser tocado. A associação com as palavras comando e o limite imposto é feita.
Com o tempo, o cão olhará para o rosto do tutor e não para o petisco do chão, mesmo que seja jogado de longe e esteja com fácil acesso. Uma comunicação foi estabelecida e o cão sabe exatamente o que o tutor espera. Esse comando pode ser utilizado com qualquer objeto ou em qualquer situação de limite, como subir na mesa, rosnar, entrar em um local indevido etc.
Deve-se ter muita paciência ao ensinar comandos para o cão. Insistir muito quando está errando pode desestimulá-lo. É sempre bom alternar com comandos que ele saiba para deixá-lo satisfeito e utilizar entonações apaziguadoras no momento de elogio ou até mesmo deixar para continuar o treino em outro momento, se notar que o pet está cansado, partindo para o carinho e relaxamento do animal. Ele fará uma boa associação desses momentos com os treininhos.
Existem vários outros comandos que facilitam o dia a dia com os cães e ainda os divertem. Afinal, manter o pet feliz também faz parte da boa convivência. Ensiná-los de forma prazerosa, com uma recompensa positiva (seja carinho, petisco ou brinquedo), faz com que a comunicação entre pet e tutor melhore consideravelmente, para que ambos saibam o que esperar um do outro.
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