Começando greve hoje, Sindapen rebate palavras do governador

Publicado em 13/05/2016, às 06h05
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Redação

Iniciando hoje a paralisação anunciada semana passada, os agentes penitenciários começam a sexta-feira rebatendo as declarações do governador Renan Filho (PMDB) em entrevista nessa quinta-feira, ao TNH1. Renan Filho afirmou que a greve não teria relação com o governo, que apenas cumpre uma decisão judicial que autoriza o exercício da função de agente penitenciário. O excesso de prestadores de serviço é um dos pontos da pauta dos agentes.

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O presidente do Sindicato da categoria (Sindapen), Kleyton Anderson Bertoldo, diz que a decisão está sendo contestada na Justiça.

"O Juiz não tem prerrogativa para tomar uma decisão administrativa. Inclusive no último dia 10 o desembargador relator do processo pediu ao juiz que o mesmo provasse que houve processo seletivo simplificado pra ingresso dos prestadores, e mostrasse documentos dos cursos validos feitos pelos prestadores", garantiu.

O presidente do Sindapen elencou ainda outras pautas que motivam a greve que começa nesta sexta. Entre elas o número reduzido de agentes, a defasagem salarial e o adicional de periculosidade, que estaria sendo pago de forma irregular a metade da categoria.

"Gostaríamos de esclarecer ao governador que nossa pauta começa com melhor efetivo nas unidades, pois desde 2006 não houve concurso, onde éramos 1100 naquele ano,  hoje somos apenas 635, trabalhando com 1200 reeducandos e hoje são 3700. Nosso adicional de periculosidade é pago de forma incorreta pra metade da classe, mesmo ganhando no pleno do TJ a uniformização do cálculo. E nossa revisão do subsídio, pois estamos recebendo por exemplo R$1000 a menos do que um soldado da PM, onde entramos em 2006 ganhando mais do que o soldado e o policial civil", afirmou Kleyton Anderson Bertoldo,

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