Redação
Começou hoje (20) o esquema de monitoramento de todos os voos relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a partir da Sala Master de Comando e Controle da Aviação Civil, ao lado do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro. A sala vai funcionar até 24 de setembro e acompanhar os 40 aeroportos envolvidos na operação especial para o megaevento.
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Apenas da abertura da Olimpíada, no dia de 5 de agosto, serão monitorados mil pousos e decolagens de aeronaves executivas e cerca de 700 movimentos de voos comerciais somente nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio.
De acordo com o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Fernando Fortes, que acompanhou o primeiro dia de operações da Sala Master, o governo pretende garantir a fluidez dos serviços nos aeroportos, causando mínimo impacto à rotina do passageiro e mantendo a regularidade da operação no ar e em solo.
“A aviação trabalha com parâmetros de máxima eficiência e são soluções de integração como essa que fazem a diferença no desempenho do setor. Considero a Sala Master um exemplo de ação compartilhada no setor público. Sem dúvida esse modelo de monitoramento contribui para manter o setor aéreo brasileiro entre os mais seguros do mundo”, disse Fortes.
Todos os voos procedentes e com destino ao Rio de Janeiro neste período, seja no transporte de atletas, membros de delegações, chefes de Estado, outras autoridades e demais turistas, serão acompanhados em tempo real por meio do Sistema de Gerenciamento de Voos Olímpicos e Paralímpicos (SVOP), um software desenvolvido especialmente para a Rio 2016.
A Sala Master reúne representantes de ministérios, secretarias, agências governamentais, empresas aéreas e organizações envolvidas direta ou indiretamente na estrutura do transporte aéreo do Brasil durante o megaevento.
O monitoramento permanente da operação aérea está previsto no Manual de Planejamento do Setor Aéreo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que define, entre outros pontos, o planejamento dos terminais de passageiros, a ocupação de pátios e pistas, questões de segurança e defesa aérea, capacidade de operação dos aeroportos e acessibilidade.
Restrição do espaço aéreo
Durante o período especial de operação para a Rio 2016, serão ativadas três áreas de restrição do espaço aéreo: branca, vermelha e amarela, com diferentes proibições de voo. Além de aeronaves comerciais e executivas, voos de ultraleves, saltos de paraquedas, voos de parapente e de aeronaves remotamente pilotadas (drones) serão afetados pelas limitações.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos devem trazer ao Brasil delegações de 206 países e mais de 100 chefes de Estado. Cerca de 2,2 mil controladores de voo receberam treinamento específico para administração do fluxo da aviação no período da competição e mais de 1 mil vagas extras foram mapeadas nos pátios dos terminais para estacionamento de aeronaves no período. Os dez principais aeroportos que devem atender à demanda majoritária do evento terão um efetivo aproximado de 11 mil profissionais no período.
Apenas no dia da abertura da Olimpíada, a expectativa é que os dez principais aeroportos envolvidos na operação aérea para os Jogos Rio 2016 registrem cerca de 350 mil embarques/desembarques.
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