Com o equilíbrio de forças na eleição deste ano, o xadrez eleitoral para 2026 se torna imprevisível em Alagoas

Publicado em 18/10/2024, às 09h54

Redação

Os números não mentem, diz a sabedoria popular, mas há situações em que eles podem proporcionar dupla interpretação.

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É o caso da eleição deste ano em Alagoas, em que aliados do senador Renan Calheiros (MDB) conquistaram 60 das 102 prefeituras do Estado e, por seu turno, o grupo político de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, festeja vitória nos três maiores colégios eleitorais – Maceió, Arapiraca e Rio Largo.

Sintetizando: se Renan elegeu mais prefeitos, aliados de Lira que foram eleitos governarão 1.136.299 eleitores –194 mil a mais do que os aliados de Renan, que governarão 942.379.

Nesse contexto, as duas maiores lideranças alagoanas com destaque na política nacional compartilham vitórias em 12 municípios onde ajudaram a eleger os prefeitos e dividem, nesses locais, 354.172 mil eleitores.

Segundo o portal Poder 360, “Renan tem maior capilaridade nos rincões do interior alagoano, mas Lira turbinou a disputa com emendas. Resta saber se a influência regional de Lira se esvairá junto com a tinta de sua caneta quando deixar a presidência da Câmara em 2025.”

Pelos dados revelados pelas urnas, a situação política em Alagoas é de empate técnico tornando imprevisível um palpite sobre qual dos grupos antagônicos vencerá a disputa de 2026, quando serão escolhidos pelo voto o governador, dois senadores, 27 deputados estaduais, 9 deputados federais e o presidente da República.

 

 

 

 

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