"Coloco à disposição da polícia meu sigilo bancário", diz ex-secretária de Saúde, após depor à PF

Publicado em 08/08/2017, às 16h31

Redação

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Após ser conduzida coercitivamente para depor da sede da Superintendência da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, 8, durante a Operação Correlatos, que investiga o desvio de R$ 237,3 milhões de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), a ex-secretária de Estado da Saúde e atual reitora da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozangela Wyszomirska, fez pronunciamento à imprensa, na tarde de hoje. 

Sem responder a perguntas de repórteres, ela começou a fala dizendo da dificuldade de ser gestor público e  da "missão quase impossível" de ser gestor de saúde. Wyszomirska afirmou que nunca participou de grupos ou reuniões para discutir propina ou qualquer tipo de benefício para ela ou para seus familiares.

"Coloco à disposição da polícia meu sigilo bancário, ou o que quer que seja para contribuir com as investigações. Dessa forma, confirmo que enquanto secretária só tinha o intuito de melhorar a saúde", disse Rozangela Wyszomirska.

"Meu único intuito era melhorar as condições da saúde. Fui tomada de grande surpresa ao ser chamada para depor na polícia federal, foi extremamente complexo e doloroso, mas estive lá e respondi a todos os questionamentos. E dessa forma permaneço a disposição da polícia federal, caso eles julguem necessário. Não tenho conhecimento total do que é esse inquérito. Vou ficar à disposição da polícia, mas vou continuar vivendo minha vida normalmente", disse Rozangela Wyszomirska.

*Estagiário sob orientação da editoria

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