Cobrança da CPMF deve durar de dois a três anos, diz ministro da Fazenda durante evento em Maceió

Publicado em 11/12/2015, às 11h51
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Redação

Cobrança da CPMF deve durar de dois a três anos, diz ministro em Maceió (Crédito: TNH1 / Erik Maia)

A recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) servirá como uma espécie de ponte para a retomada do crescimento da economia brasileira e deve durar entre dois e três anos.

A afirmação foi do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que participa nesta sexta (11), no hotel Ritz Lagoa da Anta, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, da 159ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), e 10ª reunião do Comitê Nacional de Secretarias de Fazenda (Consefaz).

De acordo com Levy, a CPMF será uma medida temporária, e ela é apontada como necessária por conta do momento de desaceleração, com queda das receitas e aumento das despesas, especialmente, com a Previdência Social. “Essa ponte vai permitir fazer a reforma e dar um rumo à Previdência, que é um dos pilares da sociedade”, declarou.

A participação dos estados na CPMF também foi comentada pelo ministro, que ressaltou, novamente, a necessidade de que a receita com o imposto seja temporária. “Para ajudar apenas a fazer essa travessia, ou se torna uma fonte permanente para permitir a expansão do gasto”, disse.

DÍVIDA PÚBLICA

O ministro foi questionado sobre a perspectiva de o governo do Estado de Alagoas obter ajuda da União para o pagamento da dívida pública, ao que ele respondeu que o Governo Federal também tem contas a pagar.

Levy deixou claro que a prioridade da União vai ser dar incentivo para os estados desenvolverem suas próprias economias. “Não adianta achar que se resolvem as coisas empurrando para a União. No começo do próximo ano, esse assunto vai ser tratado e vamos ter evolução, mas o mais importante é tratar de todas aquelas coisas que podem aumentar a eficiência da economia local”.


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