TNH1
Um cliente de uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, que fica localizada no bairro do Farol, na parte alta de Maceió, procurou a Delegacia Central de Flagrantes, na tarde desta terça-feira (31), para denunciar que ele teria sido impedindo de deixar a agência, após gravar um vídeo reclamando do atendimento prestado pelos funcionários do local.
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Na publicação (veja abaixo), o cliente, identificado como Jailton Lima, que é assessor parlamentar, disse que estava na agência para efetuar o pagamento de uma conta e que teria se deparado com a falta de funcionários nos caixas de atendimentos. Jailton Lima ainda conta que ele teria começado a gravar toda a situação encontrada no local e que teria sido impedindo de deixar o interior da agência pelos seguranças.
"Fui fazer um pagamento na agência e, ao chegar no local, me dirigi até o caixa, quando o atendente se levantou e saiu da mesa. Eu cheguei na agência por volta das 10 horas da manhã de hoje e, por volta das 12 horas, o atendente simplesmente parou o caixa e encerrou os serviços. Foi quando eu conversei com a gerente da agência e ponderei toda aquela situação, e ela me respondeu que eu deveria esperar o retorno do funcionário para ser atendido. Esperei por mais um tempo, mas como não fui atendido, comecei a registrar toda aquela situação. Passou mais um tempo e consegui efetuar o pagamento, porém, quando fui deixar o local, fui impedido pelos seguranças", contou Lima, em mensagem enviada à reportagem do TNH1.
Jailton Lima ainda conta que precisou acionar a polícia e uma advogada para conseguir deixar a agência. "O que fizeram comigo foi cárcere privado. Só consegui deixar o local após a chegada do meu advogado e da polícia. Estou fazendo um boletim de ocorrência, pois isso não pode ficar impune", completou o assessor parlamentar.
Em entrevista à reportagem da TV Pajuçara, a advogada Raquel Lopes, que está à frente da defesa de Jailton, disse que o assessor foi mantido preso no interior da agência por cerca de 40 minutos.
"Me desloquei até a agência, e a gerente veio falar comigo logo que cheguei no local. Ela informou que o meu cliente gravou um vídeo no interior da agência e que ele não poderia fazer aquele vídeo. Nesse momento, eu falei para ela que existe o direito de liberdade de expressão e que Jailton estava exercendo o direito dele como cidadão, após se sentir constrangido com toda aquela situação. A partir daí eu encontrei com o Sr.Jailton e o orientei a não apagar o vídeo, pois ele estava em exercício do seu pleno direito. Também solicitei que os seguranças liberassem Jailton, pois ele estava sendo mantido em cárcere privado por cerca de 40 minutos. Inclusive, foi a própria agência que acionou a polícia para o Jailson, porém que estava sendo vítima era ele. Jailton foi constrangido e teve o direito dele de ir e vir impedido", contou Raquel
A advogada ainda relatou que deve acionar o judiciário para que a agência repare os danos causados ao cliente. "Nós já estamos tomando as medidas cabíveis e estamos fazendo um boletim de ocorrência. Também iremos acionar o judiciário, para que seja reparado todo esse dano e para que seja tomada todas as medidas cabíveis diante dessa situação", completou.
A reportagem do TNH1 entrou em contato com a agência bancária, e aguarda um posicionamento para acrescentar na matéria.
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