Chamusca analisa estreia do CRB na Série B: "Resultado muito injusto"

Publicado em 29/04/2019, às 15h28
Marcelo Chamusca | Pei Fon / TNH1 -

Paulo Victor Malta

O CRB estreou na Série B do Campeonato Brasileiro com derrota de virada por 2 a 1 para o Londrina no Rei Pelé. Após a partida, o técnico Marcelo Chamusca concedeu entrevista coletiva e analisou a atuação da equipe. Na opinião do treinador, o resultado foi muito injusto.  

LEIA TAMBÉM

"O resumo do jogo, na verdade, eu estava fazendo o levantamento principalmente dos números que aconteceram no jogo. Não que os números justifiquem o resultado negativo, de maneira nenhuma. Mas a gente precisa ter coerência quando analisa o jogo como um todo, não só o resultado final do jogo. O resultado foi muito injusto para o CRB. Os números que apresentamos, todos muito superiores. Tem alguns números, inclusive, que fizemos o triplo, como finalizações. Posse de bola muito maior, criação de oportunidades no último terço foi o triplo. O dobro de situações de escanteio. A gente teve o controle praticamente do jogo como um todo". 

"Segundo tempo foi um jogo de defesa contra ataque. Adversário fechado e a gente tentando atacar. Criamos algumas oportunidades, o goleiro do adversário trabalhou muito mais que o nosso. Mas faltou a nós um acabamento final no último passe no primeiro tempo e um pouco mais de efetividade nas finalizações. O adversário em cinco minutos... Primeiro, em uma jogada de contra-ataque, que a gente já alertava durante a semana, inclusive mostrando imagens e vídeos aos jogadores, que esse adversário tem jogadores do meio para frente de muita velocidade, que jogam muito no erro do adversário. O adversário se posicionou até quando estava perdendo. O jogo estava muito bem direcionado para nós, porque a gente abriu (o placar) com dois minutos de jogo. O controle do jogo era total. Até o momento que nós tomamos o primeiro gol, o Edson só tinha pego um chute aqui do Marcelinho pelo lado esquerdo, numa combinação com o Safira". 


Foto: Pei Fon / TNH1

"O resto foi a gente controlando bem o jogo, mas pecando muito quando entrava e conseguia encontrar os espaços na defesa do Londrina. A gente errou muito no último passe, errou em algumas finalizações que poderiam ter feito a diferença naquele momento. O adversário foi muito efetivo numa jogada de contra-ataque, num erro nosso de transição, eles aproveitaram. E no segundo momento, a gente errou no posicionamento, acabou criando dois contra um pelo lado direito da nossa defesa. E o lateral-esquerdo deles achou um passe. A gente já havia mostrado também que é um time que joga com quarteto ofensivo, que joga muito próximo. Eles acabaram aproveitando esses dois erros que nós cometemos no primeiro tempo e acabaram definindo o resultado final do jogo", comentou.

Com a derrota, o Regatas ficou na 15ª colocação. O Galo agora enfrenta o Paraná no próximo sábado (4), às 19h, no Estádio Durival Britto, em Curitiba. 

Veja outros trechos da entrevista. 

Ferrugem 

"A questão do Ferrugem é opção. Eu optei pelo Lucas. Acho que no jogo anterior o Lucas foi muito bem com o Claudinei, casou bem, encaixou bem na mecânica em relação à parte tática do jogo. O Ferrugem é um jogador que foi titular em alguns jogos, quando eu cheguei aqui, ele não estava jogando. Mas que pode voltar a qualquer momento a ser titular porque tem capacidade. Falo sempre aos jogadores que escolhemos os 11 para começar de acordo com o adversário, com a atmosfera de jogo, com a leitura que fazemos de mecânica, o que é melhor para o jogo". 

"Hoje e no jogo passado optamos pelo Lucas. No próximo jogo a gente pode optar pelo Ferrugem, é um jogador que está no grupo e não tem na verdade nenhuma condição que seja negativa no jogador, muito pelo contrário, treinou bem essa semana. Até pensei em algum momento do jogo colocá-lo, mas fiz uma substituição no final para tornar o time mais ofensivo com dois atacantes dentro da área, porque eu sabia que ia ter um jogo de abafa ali no final do jogo. Essa foi a ideia. A gente quis gastar uma substituição para frente e não trocar um volante por outro".

Júnior e Daniel Borges

"A questão do Júnior foi uma opção nossa mesmo. Colocar um jogador que foi contratado e tem uma característica um pouco mais ofensiva. O Borges tem essa característica de chegar mais no último terço do campo, se apresentar um pouquinho mais que o Júnior. Por a gente estar jogando em casa e entender que precisava fazer um jogo mais intenso pelo lado, com jogador que pisasse mais no último terço, a gente optou pelo Borges". 

"Mas a resposta serve da mesma forma que falei do Ferrugem. A gente pode optar no próximo jogo pelo Júnior, no outro jogo pelo Borges, isso faz parte. Os jogadores estão aí no elenco e têm que estar preparados para jogar. Hoje a opção foi o Borges, mas o Júnior pode voltar a qualquer momento. É um jogador que fez um jogo muito bom na última partida. Só que foi opção tática. A gente tentou coloca rum jogador que tivesse uma chegada de último terço um pouco mais qualificada. 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

RECORD transmite neste sábado, 11, partidas iniciais de cinco campeonatos estaduais de futebol Copa do Nordeste: confira o público e a renda da partida entre CSA e Maracanã-CE Campeonato alagoano na tela da TV Pajuçara/RECORD terá parceria com 8 marcas Veja escala de arbitragem para a 1ª rodada do Campeonato Alagoano