Redação
Maceió está entre as três capitais do Nordeste, ao lado de Aracaju e São Luís, que registraram aumento no valor da cesta básica, de acordo com levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, divulgado na semana passada.
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De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, a capital alagoana apresentou aumento de 2,1%, contabilizando um valor de R$403,12. Conforme os dados divulgados, o valor da cesta básica em Maceió só não supera o de Fortaleza, que fechou outubro custando R$415,41. Dentre as cidades mais caras ainda encontram-se Teresina (R$ 395,21) e São Luís (R$ 386,41).
A cesta básica do Nordeste encerrou o mês custando R$ 388,39, a segunda mais barata entre as regiões do país.
O Etene mostrou, ainda, que no mesmo período, Natal, Recife e Salvador apresentaram os menores índices, 18,5%, 17,9% e 17,3%, respectivamente. Em Teresina e Salvador, observaram-se redução de -1,8% e -1,7%, respectivamente, em comparação a setembro.
Nordeste
Na variação em 12 meses, a cesta básica do Nordeste ficou no mesmo patamar que a variação da cesta nacional, 21% para 20,7%. Na comparação mensal, ela encerrou outubro custando R$ 388,39, apresentando uma leve queda: - 0,3%.
Esta redução deve-se, conforme o Etene, principalmente às variações negativas de -4,4% no preço da banana (peso de 9,7% na cesta mensal); de -4,7% no preço do feijão (peso de 12,6%) e -1,6% no preço do leite (peso de 6,8%). Os aumentos mais relevantes ocorreram na carne (1,6%), açúcar (3,9%) e arroz (2,4%).
A cesta básica nordestina apresentou leve queda em outubro (-0,3%) e fechou o mês como a segunda mais barata entre as regiões do Brasil. A variação negativa de outubro contrapõe o aumento de 0,8% verificado em setembro, que toma como referência o mês de agosto.
De acordo com o estudo do Etene, a variação acumulada em 2016 é de 21,3%, acima dos 11,3% no igual período de 2015. Considerando os últimos 12 meses, a taxa de variação da cesta básica nordestina está em 21,0%, pouco acima dos 19,5% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
A cesta básica do Nordeste encerrou outubro custando R$ 388,39. Na variação em 12 meses, ela ficou no mesmo patamar que a variação da cesta nacional, 21,0% para 20,7%. Fortaleza é capital onde a inflação se mostrou mais forte, com a cesta alcançando o valor de R$ 415,41, seguida por Maceió (R$ 403,12), Teresina (R$ 395,21) e São Luís (R$ 386,41). A cesta básica na capital cearense é 7% mais cara que a cesta regional e com preço 13,2% maior que a cesta de menor valor, de R$ 366,90 (Natal).
Apenas três, das nove capitais nordestinas, apresentaram aumento no valor da cesta básica em outubro: Aracaju (1,6%), Maceió (2,1%) e São Luís (0,9%). Em Teresina e Salvador, observaram-se redução de -1,8% e -1,7%, respectivamente, em comparação a setembro.
A redução na cesta básica nordestina em outubro deve-se, principalmente, às variações negativas de -4,4% no preço da banana (peso de 9,7% na cesta mensal); de -4,7% no preço do feijão (peso de 12,6%) e -1,6% no preço do leite (peso de 6,8%). Os aumentos mais relevantes ocorreram na carne (1,6%), açúcar (3,9%) e arroz (2,4%).
Feijão
Grande vilão no primeiro semestre de 2016, o feijão, que tem participação de 12,6% na cesta básica, teve redução média de 4,6%. À exceção de Maceió, em que seu preço aumentou 0,4%, o preço caiu em todas as outras capitais. As maiores reduções aconteceram em Aracaju (-8,3%), Recife (-8,0%) e Teresina (-6,8%).
Na avaliação dos últimos 12 meses, o feijão representa 9,9% da cesta média regional. O alimento teve o preço elevado em 78,6%, apesar da tendência de queda no preço observada nos últimos dois meses. Em todas as capitais nordestinas pesquisadas, a variação superou 50,0%. Os maiores aumentos foram em Aracaju (96,1%), Fortaleza (85,1%) e Natal (81,5%).
A cesta básica regional é resultado de pesquisa do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) com base em dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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