Redação
Uma cearense é a primeira brasileira na história a ganhar uma Olimpíada Internacional de Química, desde que o país começou a participar, em 1998. Foram três anos de preparação de de Ívna Ferreira Gomes para conquistar a medalha dourada. Além dela, outros dois estudantes de Fortaleza também levaram prata e bronze na competição. Com o trio, o Brasil chegou ao seu melhor resultado em olimpíadas científicas. Com informações da Tribuna Band News.
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Ívna bateu na trave, mas não desistiu de alcançar o primeiro lugar. A cearense, de 16 anos, tem muita história para contar sobre o desafio.
“Comecei em 2015 e fui finalista na Olimpíada Internacional em 2017. E nisso a gente passa por várias provas. É um processo de seis etapas e, em 2017, consegui fazer a primeira lá na Tailândia, e consegui medalha de prata. No mesmo ano, fui para a Sul-americana de Química, onde fui ouro. E esse ano refiz o processo e consegui ir para a Internacional, e ganhei a medalha de ouro tão esperada pelo Brasil”, contou Ívina.
A cearense era uma das poucas mulheres na competição que reuniu 300 participantes de 80 países estiveram na Olimpíada.
“O Brasil estava há 20 anos tentando conseguir essa medalha de ouro e não conseguiu. E aí, a gente foi lá, conquistou, para mostrar que isso é possível para nós brasileiros, nordestinos, para nós cearenses… Também quero mostrar que é possível para nós, mulheres. Só tinham 20 mulheres de todo o mundo,” afirmou a estudante.
Sobre o futuro, Ívna ainda tem algumas dúvidas, mas a certeza de que quer dividir o conhecimento e ajudar a comunidade é certo.
“Ainda estou em dúvida, mas provavelmente (vai estudar) Química, ser pesquisadora. Talvez química orgânica aplicada a remédios, fármacos, algo voltado para a química medicinal e trabalhar pra poder ajudar a comunidade, ajudar a minha cidade, estado…”, revelou a jovem.
Além dela, outros dois estudantes de Fortaleza foram medalhistas. João Victor Pimentel, de 16 anos, ganhou a prata, e Orisvaldo Salviano Neto, de 17 anos, ficou com o bronze. Esse foi o melhor desempenho do Brasil na história de todas as modalidades de olimpíadas científicas.
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