Católicos questionam nova destinação para Juvenópolis

Publicado em 13/01/2025, às 09h05

Flávio Gomes de Barros

Uma polêmica ganha as redes sociais em Alagoas, com uma nova finalidade para a comunidade Juvenópolis (oficialmente, Secretariado da Assistência Social da Juventude Masculina Católica de Maceió), uma das instituições mais antigas dentre as vinculadas à Igreja Católica no Estado, criada em 1950 anos e mantida por várias décadas pelo saudoso Padre Pinho (João de Barros Pinho, falecido em 1967).

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Segundo as  postagens, a decisão já teria sido tomada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Beto Breis, por influência de alguns sacerdotes mais próximos a ele, que estariam pretendendo transformá-la numa casa de passagem, nos moldes da Casa de Ranquines, que funciona no centro da cidade, voltada para a recuperação de usuários de drogas.

Instalada numa área afastada, nas imediações do Parque Municipal, em Benedouro, Juvenópolis tem se dedicado, desde a sua criação, a abrigar crianças e jovens órfãos ou oriundos de famílias que não têm condições financeiras de mantê-los.

Há inúmeros casos de pessoas foram assistidas pela instituição durante sua infância e adolescência e que se constituíram, já na idade adulta, em profissionais competentes em diversas áreas de atuação.

Os arcebispos que antecederam Dom Beto Breis, inclusive Dom Antônio Muniz - o mais recente - sempre deram atenção especial a Juvenópolis, muitas vezes recorrendo à colaboração financeira da comunidade católica, nos momentos mais críticos para a manutenção.

Enquanto não surge um posicionamento oficial do Arcebispado de Maceió a respeito, a questão ganha intensidade nas redes sociais.

 

 

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