TNH1
O catador de lixo identificado como Jorge Quirino da Silva, de 50 anos, que ficou gravemente ferido e teve a mão dilacerada após um artefato explodir na Rua Costa Leite, no Centro de Maceió, na última quinta-feira, 10, está internado na Área Verde do Hospital Geral do Estado (HGE) e o seu quadro de saúde é considerado estável. A Informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do HGE, na tarde desta segunda-feira (14).
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Em entrevista ao TNH1, o chefe de Operações do 1º Distrito Policial, Alan Barbosa, relatou que uma testemunha da explosão e familiares da vítima serão ouvidos nesta próxima quarta-feira, 16. Segundo Barbosa, a polícia tenta identificar como o artefato foi detonado.
"Devemos ouvir nesta quarta-feira uma testemunha da explosão e a filha do catador. A vítima também será ouvida em breve, assim que melhorar o quadro clínico. Estamos tentando identificar como o artefato foi acionado, e o depoimento da vítima será de extrema importância. Também estamos aguardando o laudo do IML, onde será apontado se o artefato é de fabricação caseira e se há alguns vestígios nos fragmentos", explicou
Ainda segundo Barbosa, o local onde o explosivo foi encontrado é um ponto de descarte irregular de lixo. O chefe de operações também cogita que o explosivo possa ter sido deixado há dias no local.
"O local onde o artefato foi encontrado pela vítima é um ponto de descarte irregular de lixo e entulho. Há possibilidade de o explosivo ter sido deixado no local há dias. Procuramos outras câmeras, que possam ter imagens da explosão e de quem tenha o deixado junto ao lixo, porém as imagens recolhidas não mostram o ocorrido.
O caso - Jorge Quirino da Silva ficou gravemente ferido após um artefato explodir na Rua Costa Leite, no Centro de Maceió, nessa última quinta-feira, 10. A informação foi confirmada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionada para o resgate no final desta manhã.
Os socorristas foram enviados para os primeiros socorros da vítima, que foi colocada dentro da ambulância para ser transportada ao Hospital Geral do Estado. A suspeita foi de que os explosivos estavam dentro de latas de refrigerantes abandonadas no lixo. Havia mancha de sangue em tecidos rasgados e no chão.
Ainda não há informações sobre quem abandonou o material explosivo no local e se houve a intenção de ferir o catador de lixo.
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