Bruno Soriano
A delegada Adriana Gusmão, titular da Delegacia dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, afirmou, nesta quinta-feira (05), que a menina Maria Clara, desaparecida desde o dia 19 de julho, pode estar viva. Em entrevista ao repórter Alan Garcia, da TV Pajuçara, a delegada revelou já ter colhido o depoimento de várias pessoas, entre elas, a mãe da criança, cuja veracidade das declarações está sendo apurada.
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Isso porque a mãe, ouvida por diversas vezes, entrou em contradição em mais de uma oportunidade, o que levanta a suspeita de que a mesma tenha omitido informações sobre o suposto paradeiro da criança de 5 anos.
A delegada, inclusive, chegou a confrontar as versões apresentadas ao longo das oitivas dessa quarta-feira (04). Seguidamente, a mãe da menina alegou ter esquecido de revelar informação trazida pelo depoente anterior.
E outra informação apurada no curso do inquérito corrobora a suspeita da polícia de que Maria Clara está viva, já que a mãe desejava entregar a criança para uma família cuja mulher não pode engravidar naturalmente. A informação foi confirmada pelo padrasto da menina, que disse ter convencido a mãe do contrário, quando a criança tinha pouco mais de um ano de idade.
Para a delegada, Maria Clara pode estar com a família citada pelo padastro. “Nós também tivemos acesso a um vídeo que mostra uma menina que seria a Maria Clara. O padastro afirmou que a menina desse vídeo é a Maria, mas a imagem não tem muita nitidez”, disse Adriana Gusmão.
O caso
Maria Clara Gomes da Silva desapareceu no início da noite de 19 de julho, quando foi vista pela última vez na orla lagunar do Vergel do Lago, parte baixa de Maceió, após sair de casa para brincar com uma amiga. Familiares da menina chegaram a fazer um protesto para cobrar o empenho da polícia nas buscas pela criança, que reside com a família na localidade conhecida como Quadra 12.
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