João Arthur Sampaio
A manhã desta quarta-feira (18) começou com uma reviravolta na investigação do caso da morte do empresário Kleber Malaquias, com a prisão do delegado responsável pelo caso, Daniel Mayer, pela Polícia Federal, após mais de quatro anos do crime que ocorreu na cidade de Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió.
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No entanto, uma pergunta permeou a cabeça dos que acompanharam a repercussão do assassinato desde quando aconteceu: o júri popular, marcado para essa quinta-feira (19), ainda vai acontecer?
Segundo informações da assessoria do Tribunal de Justiça de Alagoas, até o final da manhã desta quarta (18), sim, o julgamento deve ocorrer normalmente. No entanto, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) informou que vai pedir o adiamento ainda hoje.
O MP também repassou que, no momento, os promotores do caso, Lídia Malta e Kleber Valadares, preferem não entrar em detalhes, uma vez que os peticionamentos ainda estão sendo concluídos.
O júri
Os réus José Mário de Lima Silva, Edinaldo Estevão de Lima e Fredson José dos Santos vão a júri popular nesta quinta, por serem acusados de matar Kleber Malaquias de Oliveira, em 2020. O julgamento estava marcado para 17 de julho deste ano, mas foi adiado.
Os acusados serão julgados por homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri, a partir das 8h30, no Fórum do Barro Duro. O julgamento será conduzido pelo juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal de Maceió.
Segundo os autos, a vítima era conhecida por denúncias contra políticos e autoridades, sendo esta a possível motivação do crime. Além dos acusados, outros três envolvidos, Marcelo José Souza da Silva, Jefferson Roberto Serafim da Rocha e Marcos Maurício Francisco dos Santos, ainda serão julgados.
A prisão do delegado
O delegado Daniel Mayer, então responsável pelo inquérito policial, foi preso hoje pela Polícia Federal (PF), suspeito de induzir o Ministério Público Estadual (MPAL) ao erro. Ele ocupa cargo de gestor na Diretoria de Polícia Judiciária (DJP1).
Até o fechamento da matéria, a assessoria da Polícia Civil de Alagoas ainda não havia se pronunciado sobre o caso.
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