Caso Kleber Malaquias: acusados de matar empresário em bar de Rio Largo vão a júri

Publicado em 15/07/2024, às 10h50
Kleber Malaquias | Arquivo Pessoal -

TNH1 com Ascom MPAL

Três dos seis acusados da morte de Kleber Malaquias de Oliveira vão a júri popular na próxima quarta-feira (17). Fredson José dos Santos, Edinaldo Estevão de Lima e José Mario de Lima Silva vão ser julgados pelo crime ocorrido contra o empresário no município de Rio Largo, em julho de 2020. O julgamento vai ser realizado em Maceió, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes.

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De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), Fredson teria sido o executor do assassinato, enquanto José Mario e Edinaldo participaram do crime. O MPAL pede pela condenação dos três por homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e por ter sido o crime cometido mediante promessa de recompensa.

Kleber Malaquias ficou conhecido, inclusive nacionalmente, por denunciar crimes cometidos por políticos e outras autoridades. Segundo o MPAL, essa teria sido a razão por trás do homicídio de Malaquias, crime elaborado de forma minuciosa, contando com a adulteração de placa de veículos e a habilitação de linhas telefônicas para dissimular as comunicações entre os envolvidos.

A vítima, que evitava sair de casa por conta da sua segurança, foi atraída para um posto de gasolina no dia do crime, por volta de 10h30, a convite de Edinaldo, que havia sido instruído por José Mario. Em seguida, eles seguiram para o Bar da Buchada por volta de 14h da tarde. Uma hora depois, Kleber pediu a conta e se dirigiu ao banheiro, sendo seguido por Fredson. No local, o autor do crime disparou contra a vítima.

Apesar de o crime ter ocorrido em Rio Largo, o julgamento será em Maceió. O MPAL deu parecer favorável ao pedido de desaforamento para garantir a imparcialidade na decisão dos jurados e também por conta do temor das vítimas indiretas do crime caso o julgamento fosse realizado em Rio Largo.

Atuarão no júri a promotora de Justiça Lídia Malta e os promotores de Justiça Tácito Yuri e Kleber Valadares.

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