Redação
O desembargador José Carlos Malta Marques pediu mais uma semana para analisar o recurso do Ministério Público contra a sentença do júri da ré Mirella Granconato. Malta Marques prometeu levar de volta o julgamento na próxima quarta-feira (9).
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O juiz convocado Maurílio Ferraz, relator, votou por anular a absolvição pelo crime de homicídio e manter a condenação pela ocultação de cadáver. O desembargador Sebastião Costa Filho adiantou o voto, acompanhando o relator.
Granconato foi a mandante do assassinato da universitária Giovanna Tenório, em junho de 2011, porém absolvida do crime no julgamento.
De acordo com o MPE/AL, a sentença do Tribunal de Júri dada em 2017 contém uma grande incoerência. A afirmação se refere ao fato de Mirella ter sido condenada apenas pelo crime de ocultação de cadáver e, não, também, pela autoria intelectual do assassinato de Giovanna.
"Condenaram-na apenas pelo crime de ocultação de cadáver, denotando assim uma total incoerência, um descompasso ou inconciliação entre a verdade real e a convicção dos jurados, que não podem julgar movidos por piedade, indulgência ou clemência absolvendo o réu", disse o promotor de justiça Antônio Villas Boas, que representou o MP no Tribunal do Júri.
O caso
A estudante Giovanna Tenório foi sequestrada em junho de 2011, após sair de uma faculdade particular, onde cursava fisioterapia. Seu corpo foi encontrado dias depois em um canavial na cidade de Rio Largo.
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