Caso Dudu Athayde: delegada foi a Fortaleza para ouvir familiares de advogada

Publicado em 08/01/2019, às 16h50
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Eberth Lins

Nesta terça-feira (08), a delegada Simone Marques, responsável pelas investigações do caso que envolve o músico Eduardo Henrique Athayde e a advogada cearense Daiana Maria Monteiro, encontrados mortos no último dia 18, em uma residência no Farol, informou que já tomou os depoimentos de familiares da advogada, em Fortaleza, e que aguarda a conclusão da perícia para dar prosseguimento ao caso. No entanto, 20 dias após o crime, familiares de Dudu Athayde ainda não foram ouvidos.

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"No final de dezembro estive em Fortaleza e conversei com o irmão da Daiana e outros familiares, o que não acrescentou muito, já que eles não sabiam do envolvimento da advogada com o músico. A apuração inicial da equipe plantonista no dia da ocorrência aponta que Eduardo matou Daiana e se suicidou em seguida, mas é algo que só pode ser confirmado com a perícia", pontuou.

"É um caso que não existem testemunhas, o que torna o laudo ainda mais fundamental para comprovar se Eduardo é mesmo autor do tiro que vitimou a advogada. O laudo ficará  pronto nos próximos dias e a parte mais difícil é saber a real motivação", acrescentou a delegada.

Dudu Athayde fez parte da banda de axé Cannibal. Foto: Arquivo pessoal 

Dudu Athayde era considerado um dos principais baterista alagoanos e ficou conhecido no meio artístico alagoano por conta da passagem na banda de axé Cannibal. Já Daiana Maria era advogada bem sucedida e tinha um escritório em Fortaleza com vasta cartela de clientes.



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