TNH1
A delegada Rosemeire Vieira, que investiga o assassinato do italiano Carlo Ciccheli, cujo corpo foi encontrado na tarde de segunda-feira (5) em uma casa na Ponta Grossa, em Maceió, acredita que a companheira dele, Clea Fernanda Máximo da Silva, pode ter cometido o crime sob influência de forte emoção.
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A linha de investigação ganhou força por dois motivos. Um deles é que Clea informou em depoimento que sofria agressões físicas e psicológicas do companheiro. A outra é o tempo que o corpo permaneceu na casa, onde a mulher e o filho dela, um adolescente de 14 anos, continuaram vivendo após o homicídio, que segundo a autora, foi cometido no dia 26 de setembro. "Geralmente, assassinos que agem friamente costumam se livrar do corpo e existem várias maneiras de fazer isso. Ela, no entanto, preferiu conviver com o cadáver", explicou Rosimeire.
A delegada ainda acredita que a mulher cometeu o crime sozinha. Para ela, se tivesse havido premeditação e frieza, ela teria se livrado do corpo. "Não descartamos que ela tenha sido ajudada, mas a probabilidade é bem menor", argumentou.
O amigo de Carlo, Vito Marzetto, que entrou em contato com o TNH1 para relatar o desaparecimento, na segunda-feira, nega que a vítima fosse violenta. Ele relatou que já presenciou Clea apontar uma faca para Carlo, após uma discussão sobre o filho dela.
O adolescente, filho de Clea, está agora sob os cuidados da avó materna, segundo informou a polícia.
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