Flávio Gomes de Barros
O portal “082Notícias” registra que a Defesa Civil de Maceió é atualmente uma das mais bem estruturadas do país, ressaltando que o atual patamar alcançado pela instituição tem a ver com o afundamento do solo em alguns bairros de Maceió, provocado pela Braskem.
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É que com o desastre ambiental o órgão precisou se reestruturar para acompanhar adequadamente as providências necessárias à apuração das causas reais da tragédia e à resolução dos seus efeitos.
Um porém é colocado pelo portal ao analisar a situação da Defesa Civil nessa fase posterior a um dos maiores danos ambientais registrados em área em todo o mundo:
“A mineradora através das empresas contratadas controla as informações e a Defesa Civil perde a independência e a credibilidade das ações de mitigação do desastre”.
E acrescenta: “O órgão se transformou em uma ‘caixa preta’, o que tem gerado sérias preocupações quanto à transparência e à efetividade das respostas às necessidades da comunidade”.
Um especialista no tema, de competência e idoneidade reconhecidas quando comandou importante órgão ambiental em Alagoas, entrou em contato com este blogueiro para informar que existe bem mais coisa nos bastidores do que o revelado pelo “082Notícias”, como, inclusive, projetos “bancados pela empresa”.
Adianta, a esse respeito, que existe na Prefeitura de Maceió, engavetada há cerca de um ano, proposta de uma instituição alemã para analisar Maceió como um todo, em questões ambientais.
Entretanto, diz:
“Aparentemente há outros pontos de subsidência - pequenos afundamentos - em Maceió que nada têm a ver com a mineradora.”
O fato é que cada vez mais o Caso Braskem se reveste de mistérios e segredos que nem mesmo uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal conseguiu desvendar.
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