Redação
A Comissão de Bem Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) realiza um levantamento de testemunhas para entregar uma queixa crime à Polícia Civil sobre o cão que foi enterrado vivo, no bairro Ouro Preto, em Maceió, na semana passada.
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A denúncia foi feita no dia 24, por um soldado do Corpo de Bombeiros ao Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), que resgatou o animal e realizou seu tratamento médico. Segundo moradores da região, o cão ficou quatro dias enterrado, apenas com o focinho do lado de fora, o que garantiu que ele não morresse.
Segundo a presidente da Comissão da OAB, Rosana Jambo, o animal, batizado de "Nestor", se não fosse resgatado, teria uma morte lenta e dolorosa. “Foi uma cena que deixou perplexas todas as pessoas que estiveram envolvidas no resgate. O pobre cão estava cheio de larvas em suas patas, sendo devorado lenta e dolorosamente. Não imaginamos a capacidade de um ser humano em fazer tamanho mal a um ser tão inocente", lamentou.
Ela solicita o apoio da população para identificar e punir o responsável pelo ato. "Nosso trabalho agora será para identificar o culpado, por isso precisamos de toda sociedade para nos indicar quem cometeu esse crime. Colabore e envie denúncia anônima para cmabea@oab-al.org.br. A identidade será preservada”, pediu.
O cão está agora no Neafa e fora de perigo. Ele recebeu apoio do Grupo Resgatei para ser posto em adoção, mas já tem um novo tutor que o receberá em sua família.
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